O conteúdo deste blogue é da responsabilidade de MANUEL PERALTA GODINHO E CUNHA e pode ser reproduzido noutros sítios que não pertençam ao autor porque o importante é a divulgação da tauromaquia.
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Não obstante os movimentos de veganos, anti-taurinos e nervosos animalistas que se têm feito sentir no Reino de Espanha, o povo de Madrid prefere assistir ao seu espectáculo tradicional, a Corrida de Toiros, enchendo a Praça de Las Ventas – a mais importante do mundo – como se pode observar nesta fotografia de 15 de Maio de 2025. Corrida da ganadaria de Fraile de Valdefresno para os matadores Paco Ureña, David Galván e Alejandro Chicharro, que confirmou a alternativa de matador de toiros.
Nesta temporada taurina de 2025, as televisões espanholas TeleMadrid, Castilla-la-Mancha e Canal Sur têm transmitido em directo diversas corridas de toiros, com destaque para Sevilha e Madrid, possibilitando a todo o mundo aficionado poder assistir – via internet – a esses espectáculos.
Naturalmente que muitos milhares de portugueses têm assim a hipótese de apreciar o seu espectáculo favorito, tanto mais porque as televisões em Portugal nada disso transmitem há cerca de 10 anos para cá, onde os responsáveis pelos programas fazem salamaleques aos governantes anti-taurinos e desqualificam grande parte dos telespectadores.
Mas vai haver eleições e pode ser que algum Partido eleito tenha em consideração que a maioria da população gosta de ver as corridas de toiros incluídas nas programações das televisões.
Já não é sem tempo.
Manuel Peralta Godinho e Cunha
Maio de 2025
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Na espectacular fotografia da autoria de Simão Brites, a cavaleira Ana Batista.
Badajoz foi durante muitos anos o local onde anualmente milhares de portugueses assistiram com regularidade nas suas praças de toiros – a antiga já demolida e a actual – a diversas corridas. Poderemos garantir que eram, sempre, uns milhares de portugueses que se deslocavam a Badajoz para assistir às corridas da Feira de Badajoz, com cartéis aliciantes. Tal deixou de acontecer ultimamente e o facto está relacionado com uma gestão pouco cuidada, com a entrega empresarial a quem não parece ter interesse em promover a Festa naquela cidade raiana.
Tristemente a Praça de Toiros de Badajoz não desempenha, nos últimos anos, a função para que foi construída e a realização de espectáculos taurinos tem sido escassa e imprópria para a capital de província, região que tem tido uma excelente escola de toureio, que tem diversas ganadarias de bravo e que tem sido o berço de notáveis novilheiros e matadores de toiros.
Estas e outras considerações taurinas foram muito bem abordadas pelo Dr. Carlos Franco, convidado de honra no jantar da Tertúlia Tauromáquica Eborense, que se realizou na noite de 5 de Maio na pousada dos Loios e com a sala cheia de aficionados muito interessados em ouvir as opiniões relacionadas com a vida profissional deste médico taurino e antigo presidente do Clube Taurino de Badajoz que se fez acompanhar pela sua esposa e grande aficionada Joana Barata Silvério.
Foi uma noite bem passada, de tertúlia, agradável e interessante.
Jantar que foi iniciado com um minuto de silêncio, pelo falecimento recente de António Paes de Sousa, regente agrícola, grande aficionado aos toiros e à caça e elemento desta Tertúlia.
Manuel Peralta Godinho e Cunha
Maio de 2025
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Nas fotografias:
- - Luís Rui Cabral oferecendo o símbolo da Tertúlia a Carlos Franco.
- - António Paes de Sousa, um amigo e aficionado taurino.
Em 2 de Maio comemora-se em Madrid o Dia da Comunidade desta cidade que relembra o acto histórico do levantamento do povo da capital de Espanha contra a invasão francesa das tropas de Napoleão em 1808.
O acto oficial deste ano, com um programa diverso, foi presidido por Isabel Díaz Ayuso e foram condecoradas diversas figuras que se destacaram no desporto, na cultura e na solidariedade.
Durante a tarde realizou-se a tradicional corrida goyesca, na Praça de Toiros de Las Ventas, onde a presidente da Comunidade de Madrid, Isabel Díaz Ayuso esteve presente e foi brindada pelos toureiros. Brindes merecidos a quem, publicamente e sem complexos de estar politicamente correcta, defende a tauromaquia como cultura popular e tradicional dos povos da Ibéria.
Manuel Peralta Godinho e Cunha
Maio de 2025
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Na fotografia: o brinde do matador Álvaro Lorenzo a Isabel Díaz Ayuso.
Jorge Mario Pedro Vargas Llosa (1936-2025) – Marquês de Vargas Llosa – peruano, foi escritor, jornalista, político, professor universitário e aficionado taurino. Foi um dos principais escritores da América Latina. Em 2010 ganhou o Prémio Nobel da Literatura na Academia Sueca de Ciências.
Doutorado em Filosofia e Letras pela Universidade de Madrid, autor de diversos livros.
No jantar de Abril de 2025, foi o cavaleiro Paulo Caetano o convidado de honra da Tertúlia Tauromáquica Eborense, neste ano em que completa 45 anos da sua alternativa.
Em reunião de aficionados, é sempre um prazer ouvir Paulo Caetano falar de toiros e cavalos e mais uma vez os aficionados reunidos nesta tertúlia tiveram a oportunidade de trocar opiniões sobre a vida tauromáquica deste notável cavaleiro que iniciou a sua aprendizagem na equitação com os mestres Visconde da Corte e João Diogo Parreira Cano e os primeiros ensinamentos taurinos com António Badajoz.
Paulo Caetano recebeu a alternativa em 15 de Junho de 1980, lidando um toiro da ganadaria Palha na Praça Monumental de Santarém, tendo sido seu padrinho o cavaleiro João José Zoio.
Neste jantar de tertúlia o convidado referiu a generalidade da sua vida de cavaleiro tauromáquico, nomeadamente todo o seu trajeto em Portugal, Espanha e França, tendo tido como apoderados Raul Nascimento e João Simões.
Paulo Caetano além de cavaleiro é também ganadero e coudeleiro e fez detalhadas referências a essas suas actividades.
Esteve também presente a ganadera Dita Moura, esposa do convidado e foi um agradável jantar de tertúlia na Pousada dos Loios.
Manuel Peralta Godinho e Cunha
Abril de 2025
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Na fotografia: Dita Moura, Nico Mexia de Almeida (cuidador da Tertúlia) e Paulo Caetano.
José Falcão foi o primeiro matador português a morrer na arena. Tendo sido promissor novilheiro da escola de Coruche – dos irmãos António e Manuel Badajoz no começo dos anos 60 – este toureiro natural de Vila Franca de Xira, apresentou-se pela primeira vez vestido de “luces” em Maio de 1962 na praça do Montijo e uns dias depois na praça de Évora e, nessas duas novilhadas, alternando com Óscar Rosmano.
Com o serviço militar pelo meio, com muitos novilhos toureados em 1966 José Falcão seguiu para Salamanca, lida em Espanha, França e Portugal. Em 23 de Junho de 1968 recebeu a alternativa em Badajoz, com Paco Camino e Paquirri. Em 27 de Julho de 1969 confirma a alternativa em Madrid com Vicente Punzón e García Higares.
Toureiro valoroso e muito valente, sofreu diversas colhidas e inúmeros triunfos em praças de Espanha, França, América e Portugal. Foi matador de toiros durante sete anos.
Em 11 de Agosto de 1974, na Praça de Barcelona foi colhido mortalmente pelo toiro “Cuchareto” com ferro de Hoyo de la Gitana, pertencente a Fernando Pérez Tabernero.
Na fotografia: Joaquim Grave - Grupo de Forcados Amadores de Santarém - citando um toiro de Dom Luís Passanha, no Concurso de Ganadarias de 1977 na Praça de Évora