O conteúdo deste blogue é da responsabilidade de MANUEL PERALTA GODINHO E CUNHA e pode ser reproduzido noutros sítios que não pertençam ao autor porque o importante é a divulgação da tauromaquia.
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Serafín Marín matador de toiros catalão, impedido de tourear na sua terra, depois do Parlamento da Catalunha proibir as corridas de toiros na votação de 28 de Julho de 2010, com grande satisfação da “Esquerra Republicana de Catalunya”.
Foto do toureiro na Monumental de Barcelona, onde o matador fez parte do cartel da última corrida autorizada em 25 de Setembro de 2011.
Um dia Barcelona e a sua Monumental abrirão novamente as suas portas a uma aficion que não deseja a sua cultura amputada.
Na opinião do Prof. José Francisco Caninhas, é impossível fazer qualquer referência ao Historial do Aposento do Barrete Verde de Alcochete, sem a alusão à tauromaquia, nomeadamente ao forcado.
E o forcado e a pega estão bem referenciados no seu livro lançado em 12 de Agosto, na Sede do Aposento, primeiro dia das “Festas do Barrete Verde e das Salinas 16”.
O livro é o resultado de uma excelente pesquisa sobre as Festas tão características e queridas dos alcochetanos e que já se realizam há 75 anos, com realce para os que mais contribuíram com ideias, querer e muito trabalho.
Festas que já se chamaram também das “Salinas e do Barrete Verde”, como bem esclarece o Autor, num livro que regista os nomes dos que ao Aposento permitiram o sucesso deste evento ao longo dos anos. Livro recheado de fotos e documentos que se não estivessem aqui reunidos seriam completamente desconhecidos.
Parabéns a José Francisco Caninhas e ao Aposento do Barrete Verde de Alcochete por esta iniciativa.
“As Festas, aí estão!”
As Festas irão continuar no futuro, porque o passado e o presente não irão permitir que assim não seja.
Luís Miguel Carraça Franco - Presidente da Câmara de Alcochete - apresentando o livro de José Francisco Caninhas
Em 11 de Agosto de 1963 e na Praça de Toiros do Redondo apresentou-se pela primeira vez o Grupo de Forcados Amadores de Évora para pegar 6 toiros de ganadero Manuel Lampreia.
Fardaram-se nessa primeira corrida:
João António Nunes Patinhas (cabo), Manuel José Ramos de Figueiredo, Joaquim Manuel Goucha, Dom João Mário Rosazza Ferraris de Saldanha, João Bonneville Franco, João Adriano Berthelot Cortes, Dom Estevam Maria de Sá Coutinho de Lancastre, Manuel Peralta Godinho e Cunha, Luís Rui de Sousa Campos Cabral, Francisco José Serra Picão Abreu, Evaristo Manuel Alves Cutileiro, José Eduardo Martinho Colaço, Joaquim Augusto Serrão Fialho, José do Rosário Oleiro Maltez e António Oleiro Maltez.
A apresentação no Campo Pequeno, 3ª. corrida do Grupo – em 12 de Setembro de 1963 – só foi realizada dado o bom relacionamento de João Patinhas com a empresa, o que causou alguma admiração geral, porque não era fácil um grupo de forcados apresentar-se no ano da sua fundação na primeira praça de toiros do país. Nessa noite foi João Patinhas a abrir praça, realizando uma bela pega de caras com boa primeira ajuda de José Eduardo Colaço.
Ao longo deste 53 anos e sem interrupção, o Grupo de Forcados Amadores de Évora teve os seguintes cabos; João Nunes Patinhas, João Pedro Oliveira, João Pedro Murteira Rosado, Bernardo Salgueiro Patinhas e António Vaz Freire Alfacinha.
Praça de Toiros do Campo Pequeno - 12 de Setembro de 1963