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Partebilhas

O conteúdo deste blogue é da responsabilidade de MANUEL PERALTA GODINHO E CUNHA e pode ser reproduzido noutros sítios que não pertençam ao autor porque o importante é a divulgação da tauromaquia.

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O cartaz de Santarém

Cartaz-10.06.2017.jpg

Há tradições na tauromaquia que parece que podem perfeitamente ser mantidas para não se descaracterizar a corrida de toiros.

No caso português recordo, entre outras, os acordes do Hino da Maria da Fonte no início das corridas, os grupos de forcados entrarem em primeiro lugar nas cortesias e na volta à arena o forcado dar a direita ao cavaleiro.

Também nos cartazes se tem mantido a tradição ao anunciar primeiro os cavaleiros e depois os espadas, no caso das corridas mistas.

Porém, por vezes há a tentação de se colocar em destaque no cartaz o nome de um toureiro especial, isso aconteceu no passado e irá certamente acontecer no futuro.

Este cartaz de uma corrida para o dia 10 de Junho de 2017 na Praça Monumental de Santarém tem a particularidade de vermos anunciado um cavaleiro (rejoneador) em segundo lugar e entre os matadores o que é, para alguns observadores, uma estranha inovação que não destacando nada, provavelmente não trará mais público.

 

 

 

Um cartaz de toiros

Cartaz de Toros.png

 

El Tiemblo é uma pequena povoação espanhola, situada na parte oriental da província de Ávila – comunidade autónoma de Castela e Leão – e onde se irão realizar 3 festejos taurinos durante o próximo mês de Junho, estado anunciada para o dia 13 a cavaleira portuguesa Ana Rita.

Este bonito cartaz sobressai pelo bom gosto da gravura toureira, nas Festas em Honra de Santo António de Pádua.

Escudo_de_El_Tiemblo_svg.png

 

Saber estar

Tourada no Cartaxo.png

Nota-se cada vez mais nos jovens que lidam a cavalo nas nossas Praças umas atitudes despropositadas de agressividade quando recebem os ferros e nos gestos bruscos quando se viram para o público pedindo os aplausos. Não têm senhorio.

Pena, não verem filmes antigos de João Núncio, Dr. Fernando Salgueiro, David Ribeiro Telles e outros SENHORES na História da nossa tauromaquia. Se vissem, talvez se portassem melhor.

Neste cartaz, mostra-se os rostos agressivos dos cavaleiros. Não sei se para meterem medo ao toiro ou ao público…

Forcados no México

Cartaz de Néxico.jpg

Longe vão os tempos em que João d’Orey Pinheiro (Arnoso) pegou o primeiro toiro em terras mexicanas, em Guadalajara em 1 de Fevereiro de 1970.

O Grupo era comandado por Simão Malta e constituído por Simão Nunes Comenda, Manuel Augusto Ramalho, João Cortes, Armando Félix e Francisco Chaveiro, do Grupo de Montemor; João d'Orey Pinheiro (Arnoso), do Grupo de Lisboa; António Oleiro Maltez e Francisco Picão Caldeira, do Grupo de Évora. Nesse Grupo fardou-se também de forcado o peão de brega Ludovino Bacatum.

Anos depois outros forcados amadores actuaram na República Mexicana, sendo o Grupo de Évora, comandado por João Nunes Patinhas, o primeiro a pisar a arena da Plaza Monumental de México em Março de 1976.

No México houve continuadores locais e hoje são alguns grupos de forcados amadores desse país que executam a mais autêntica arte da tauromaquia portuguesa: a pega. Fardam-se à portuguesa e mantêm os conceitos do Forcado Amador.

O cartaz aqui exposto de uma corrida que se vai realizar no dia 27 deste mês na “Plaza de Toros de Santa María” e relacionado com os 35 anos do Grupo de Forcados Queretanos, marca a extensão da portugalidade nesse enorme país da América do Norte.

Viva México!

Viva o Grupo de Forcados Queretanos!

 

 

Fotógrafos fora de sítio

Em Sevilha.jpg

O início do espectáculo tauromáquico começa com a abertura das portas do pátio das quadrilhas e o desfile dos intervenientes ao som de música que em Portugal tem o nome de “cortesias” e em Espanha “paseíllo”. Sendo diferentes, têm a mesma finalidade que é a apresentação ao público dos artistas que irão actuar, sendo de grande agrado popular pelas cores e brilho dos trajes.

A foto é do início do “paseíllo” da tarde do dia 5 de Maio de 2017 na Praça de Sevilha e tal como em muitas corridas em Espanha estão diversos fotógrafos taurinos querendo registar imagens dos toureiros num corrupio desordenado que, visto das bancadas, desfeia um aspecto do espectáculo que não deve perder a dignidade.

Não havendo dúvida sobre a inestimável valia dos registos fotográficos nem da sua continuação, porém, com o avanço da tecnologia que se tem verificado em todo o material utilizado para fotografar, hoje não há a necessidade da presença dos fotógrafos naquele local da arena e em frente dos toureiros.

Um hábito feio e que deslustra uma imagem que poderia ser bonita e que hoje não tem razão de ser.

Continuariam a aparecer as fotos porque há material suficiente e capaz para isso e muito mais.

É  de Simon Casas, empresário da Praça de Toiros de Las Ventas, a frase lapidar:

«La ecuación para velar por la tauromaquia es adaptarse a la modernidad respetando la esencia y lo ancestral: lo que no evoluciona desaparece».

 

Fotos Antigas

Novo Burlader - Maio 2017.jpg

Leio a revista Novo Burladero com regularidade e respeito muito o trabalho do seu Director – João Queiroz – que a tem mantido ao longo dos anos com grande talento, sabendo escolher os seus colaboradores, quase todos de grande qualidade.

Nesses, nos melhores, está incluído António José Zuzarte, meu grande amigo e colega de curso, que consegue “dar vida” às fotos antigas das suas recordações, como a que foi publicada na revista nº. 338, deste mês de Maio, onde podemos ver uma imagem do jantar do Grupo de Forcados Amadores de Montemor depois da corrida nocturna que se realizou a 4 de Agosto de 1960, com toiros do Dr. António Silva e onde Fernando Castelbranco realizou uma excelente pega de caras.

Nesse ano eu frequentava a Escola de Regentes Agrícolas de Santarém e fui a Vila Franca de Xira para assistir à corrida. Valeu!

Corrida de 8 toiros, tendo sido 4 lidados a cavalo por Manuel Conde e David Ribeiro Telles e 4 toiros lidados a pé por Manuel dos Santos e pelo venezuelano Curro Giron.

António José Zuzarte foi forcado do Grupo de Montemor durante muitos anos e seu cabo num período bem complicado. Tem centenas de fotografias que podem ser publicadas e valorizadas com os seus textos.

Por cá vamos aguardando a continuação das suas “Recordações a Preto e Branco”.

 

 

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