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O conteúdo deste blogue é da responsabilidade de MANUEL PERALTA GODINHO E CUNHA e pode ser reproduzido noutros sítios que não pertençam ao autor porque o importante é a divulgação da tauromaquia.

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Os forcados no Novo Burladero

Nuno Salvação Barreto.jpg

 

A revista “Novo Burladero” – a comemorar os seus 40 anos de existência – dedicou a edição deste mês de Março aos forcados.

Uma boa e merecida iniciativa do Director desta revista taurina – João Queiroz – porque nos últimos anos são os grupos de forcados o suporte das bilheteiras na Festa em Portugal.

E se esta edição já estava programada há muito tempo sobre este tema, o que não se esperava há uns meses é que na capa da revista aparecessem as fotos de duas figuras que à pega dedicaram grande parte das suas vidas: João Nunes Patinhas e António Manuel Cardoso, antigos cabos de grupos de forcados e que faleceram no mesmo dia: 1 de Fevereiro de 2018. Assim e muito naturalmente algumas páginas da revista são em sua memória.

Também os habituais e interessantes artigos de opinião do Director “Uma frase para meditar” – a de Néstor García; de David Leandro “A Temporada” – que tendo em conta a música e as voltas à arena, há sempre um, dois ou três triunfos em cada corrida; de Martim Avillez Figueiredo – que propõe apenas que se entenda que a liberdade da comoção não pode ser proibida; de Bernardo Patinhas – apresentando o quase amaricado toiro “Ferdinando” que se tivesse a sorte de investir em vez de vir com uma mensagem muito pouco sublimar, olharia pelo canto do olho para ver se via pendurado no Palco Presidencial o lenço laranja e a possibilidade de regressar ao campo e às vacas; de Luís Valença – o “Menino” vendido e comprado anualmente, por seis vezes, pelo mesmo vendedor e comprador e habitante solitário num Palacete do Campo Grande; de Catarina Bexiga – o silêncio do inverno e o não aproveitamento para se encontrarem soluções precisas para Festa em Portugal e em Espanha; de António José Zuzarte – Uma Senhora das Candeias mais negra com as notícias do falecimento, no mesmo dia, de dois amigos; de José Cáceres – a progressiva selecção do toiro de lide que tem proporcionado a evolução do forcado e a pega cada vez mais técnica; de Jorge Faria – as recordações dos forcados e pegas que lhe ficaram de memória. Também, entre outras notícias, os oportunos Picotazos de Luís Toucinho.

Enfim, uma revista com muito para ler… que não esqueceu também de Hélder Antoño, uma memória de Alcochete. Que não esqueceu essa lenda da forcadagem de Santarém, esse enorme cernelheiro e cabo de forcados inesquecível, que foi Ricardo Rhodes Sérgio.

Ricardo Rhodes Sérgio, também recordado – numa antiga entrevista – por Nuno Salvação Barreto, que demonstrou enorme elevação ao se referir com apreço ao cabo do Grupo de Santarém. Grupo que, nesses tempos, não repartia a arena com o Grupo de Lisboa.

Parabéns a João Queiroz por esta revista tão bem concebida.

Um reparo:

Nuno Salvação Barreto nunca poderia ter “subjugado” mais de 500 toiros. Nem ele nem ninguém!

O Grupo de Forcados Amadores de Lisboa teve a sua fundação em 1944. Nuno Salvação Barreto tentou fazer a última das suas pegas de caras em Julho de 1964, na corrida onde actuou também o matador de toiros espanhol El Cordobés. De 1944 a 1964 passaram 20 anos. Para Nuno Salvação Barreto ter tido a possibilidade de pegar 500 toiros teria que o seu Grupo ter actuado em 25 corridas por ano e nesse período o cabo ter pegado em todas as corridas. É uma questão de matemática…

Novo Burladero.Março2018.jpg

 

Novo cuidador da Tertúlia Tauromáquica Eborense

TTE.3.jpg

 

Ontem, 5 de Março de 2018, realizou-se na Pousada Convento de Évora – mais conhecida por Pousada dos Loios – o segundo jantar deste ano, dado que não se efectuou em Fevereiro o habitual jantar mensal por motivo de luto. Luto por alguém que a Tertúlia Tauromáquica Eborense recorda com grande saudade: João António Nunes Patinhas.

Assim, o jantar iniciou-se com um minuto de silêncio por três taurinos falecidos recentemente: João Patinhas, António Manuel Cardoso “Nené” e Manuel Pereira Cipriano “Badajoz”. Minuto de silêncio também em memória de Joaquim Augusto Serrão Fialho falecido há precisamente um ano.

Foi portanto um jantar onde pairou um ambiente de saudade sem convidado especial e onde se recordou que esta é uma Tertúlia com um cunho muito peculiar, sui generis, começando por ninguém saber ao certo a data da fundação, mas que pode ter sido em 1998 ou 1999; por ter funcionando sempre e sem interrupções com um jantar mensal na primeira segunda-feira de cada mês; por não estar registada nem ter corpos sociais; não ter presidente e funcionar assim, bem. Muito bem.

Bem também na escolha dos tertúlianos que são, evidentemente, aficionados tauromáquicos mas cuja admissão é feita por convite e onde há a concordância dos restantes.

Porém, em qualquer circunstância onde haja muitas pessoas haverá sempre a necessidade de alguém que se destaque para orientar, para mandar ou coordenar as ideias, as intenções. Há sempre uma necessidade imperiosa que assim seja, porque a tendência natural de qualquer clube, empresa ou grupo é a desorganização se houver falta de liderança.

No caso da Tertúlia Tauromáquica Eborense essa liderança foi natural, informal, sem eleições ou mandatos durante todos os anos da sua existência e protagonizada por João Patinhas.

A partir de ontem passou a ser de António Mexia de Almeida a quem ficou entregue o futuro próximo da Tertúlia, sem prazo, sem mandato, sem estatutos e sem juramentos. Só com a confiança de todos.

O Nico Mexia passou a ser o novo cuidador da Tertúlia, terá dois colaboradores mais próximo e a confiança de uma Tertúlia de aficionados que só deseja o bem da Festa.

Assim seja!

 

TTE.1.jpg

 

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