Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Partebilhas

O conteúdo deste blogue é da responsabilidade de MANUEL PERALTA GODINHO E CUNHA e pode ser reproduzido noutros sítios que não pertençam ao autor porque o importante é a divulgação da tauromaquia.

O conteúdo deste blogue é da responsabilidade de MANUEL PERALTA GODINHO E CUNHA e pode ser reproduzido noutros sítios que não pertençam ao autor porque o importante é a divulgação da tauromaquia.

Veca (1926-2011)

Veca.jpg

Dia de São Martinho e São Martinho na Golegã para Manuel Sabino Nunes Duarte era mais do que um compromisso e durante muitos anos a sua figura a cavalo foi um ex-líbris daquela Feira tão ribatejana.

Veca – como era conhecido pelos amigos – Ribatejano, do Pombalinho, uma aldeia que não era menos portuguesa do que a Azinhaga, como ele dizia. Uma de Santarém e outra de Golegã. Assim foi, mas deixou de ser e as duas agora pertencem, e bem, ao concelho da Golegã.

Nestas noites de Feira de São Martinho quando pela madrugada e quando começa a haver silêncio na Golegã mas ainda cheira a castanhas assadas, naquele Largo do Arneiro já escurecido e com as luzes apagadas passará certamente o espírito do Veca, a cavalo certamente, com o seu garbo característico, olhando lá de cima, com aquele seu sorriso de quem está bem com os seus amigos, com todos e com tudo.

Veca marcou presença com grande dignidade em muitas Feiras de São Martinho e a sua imagem a cavalo do Largo do Arneiro permanecerá durante muito tempo e dificilmente aparecerá na Golegã e em qualquer São Martinho uma figura tão carismática, tão castiça, tão genuinamente portuguesa.

Manuel Peralta Godinho e Cunha

Tertúlia Tauromáquica Eborense – Jantar de Novembro de 2019

Tert.Eborense 5.11.2019.JPG

Num comentário que há dias vi na internet de uma anti-taurina, animalista e vegetariana, certamente generosa para o seu cãozinho de colo mas descontente com uma mensagem taurina colocada nas redes sociais por um dos meus Amigos, argumentava ela, entre outras ideias, que a tauromaquia estava condenada na Ibéria e no sul de França, a prazo relativamente curto, porque teria ouvido dizer que os ganaderos de bravo perdem sempre dinheiro e que portanto com a sua falência e desaparecimento regular não seriam substituídos nessa função. Era ou parecia ser a sua vã esperança no afundamento da tauromaquia e consequentemente a extinção do gado bravo.

Se por absurdo – e só por absurdo – essa generosa defensora dos animais tivesse estado presente no jantar de Novembro de 2019 da Tertúlia Tauromáquica Eborense, que se realizou ontem e como habitualmente na Pousada dos Loios, talvez mudasse de opinião depois de ouvir Álvaro Núñez Benjumea.

Na verdade este o convidado de honra da Tertúlia e foi um encanto ver e ouvir o entusiasmo como descreveu a sua ligação à ganadaria Núñez del Cubillo, iniciada por seu pai Joaquín Núnez del Cuvillho, e agora o começo de uma nova ganadaria em terras de Portugal em São Marcos de Ataboeira, no concelho de Castro Verde, onde vive com a sua família e já começou a aprender o português.

A paixão como fala de tudo o que se relaciona com a preparação desta sua nova ganadaria, com um detalhe toureiro só possível aos mestres taurinos, tudo indica que será mais um criador de toiros com todos os critérios necessários para o sucesso e seguramente um benefício para a tauromaquia em geral e para a criação do bravo em Portugal.

Foi, na verdade, um belo jantar de tertúlia e uma agradável conversa relacionada com tudo o que exactamente os aficionados gostam de ouvir, comentar e aprender.

E eis como a Tertúlia Tauromáquica Eborense teve a honra de receber e conhecer este GANADERO.

Olé Álvaro Núñez Benjumea!

Manuel Peralta Godinho e Cunha

Emblema da Tertúlia Tauromáquica Eborense.png

 

Dia de Finados

Évora - 20 de Setembro de 1964.png

Na Praça de Toiros de Évora em 20 de Setembro de 1964, quatro elementos fundadores do Grupo de Forcados Amadores de Évora: João Nunes Patinhas, Manuel Ramos de Figueiredo, Dom João Mário de Saldanha e João Bonneville Franco, que infelizmente já não estão entre nós, tal como Joaquim Manuel Goucha, Joaquim Serrão Fialho e António Oleiro Maltez.

Aqui faz-se referência aos fundadores mas naturalmente que esta recordação de saudade é extensiva a todos os outros que também envergaram a jaqueta do Grupo de Forcados Amadores de Évora e que infelizmente já faleceram.

No começo de Novembro é habitual uma invocação aos familiares que já partiram e o Grupo de Évora é, também, uma grande família.

Descansem em paz.

Manuel Peralta Godinho e Cunha

 

Emblema do Grupo de Forcados Amadores de Évora.jp

 

Mais sobre mim

foto do autor

Sigam-me

Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.

Arquivo

  1. 2024
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  14. 2023
  15. J
  16. F
  17. M
  18. A
  19. M
  20. J
  21. J
  22. A
  23. S
  24. O
  25. N
  26. D
  27. 2022
  28. J
  29. F
  30. M
  31. A
  32. M
  33. J
  34. J
  35. A
  36. S
  37. O
  38. N
  39. D
  40. 2021
  41. J
  42. F
  43. M
  44. A
  45. M
  46. J
  47. J
  48. A
  49. S
  50. O
  51. N
  52. D
  53. 2020
  54. J
  55. F
  56. M
  57. A
  58. M
  59. J
  60. J
  61. A
  62. S
  63. O
  64. N
  65. D
  66. 2019
  67. J
  68. F
  69. M
  70. A
  71. M
  72. J
  73. J
  74. A
  75. S
  76. O
  77. N
  78. D
  79. 2018
  80. J
  81. F
  82. M
  83. A
  84. M
  85. J
  86. J
  87. A
  88. S
  89. O
  90. N
  91. D
  92. 2017
  93. J
  94. F
  95. M
  96. A
  97. M
  98. J
  99. J
  100. A
  101. S
  102. O
  103. N
  104. D
  105. 2016
  106. J
  107. F
  108. M
  109. A
  110. M
  111. J
  112. J
  113. A
  114. S
  115. O
  116. N
  117. D
Em destaque no SAPO Blogs
pub