O conteúdo deste blogue é da responsabilidade de MANUEL PERALTA GODINHO E CUNHA e pode ser reproduzido noutros sítios que não pertençam ao autor porque o importante é a divulgação da tauromaquia.
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Hoje em Portugal e nalguns pontos da União Europeia há quem pense que pode mandar nas vidas, tradições e culturas dos povos, onde a diversidade deveria ser respeitada. Quem são e por quem são constituídos os tais movimentos anti-taurinos e animalistas?
Quantos são os que não querem que se realizem touradas? Quem lhes paga? A quem interessa que sejam destruídas as ganadarias bravas?
Os aficionados terão que se movimentar no sentido que seja criado um Observatório Tauromáquico que estude, analise e dê a resposta adequada a estes movimentos de carácter destruidor.
Como é do conhecimento geral, a corrida de toiros contém uma série de valores éticos representados pelo toureio, reconhecido por elevado número de pensadores e artistas, resultando avultadas manifestações artísticas e culturais no domínio da literatura, escultura, pintura, teatro, fotografia e cinema.
A tauromaquia terá que ser defendida! Defendida porque faz parte da cultura popular e inclui, no caso português, as artes de lidar a cavalo e pegar os toiros. Defendida porque faz parte da economia agrária defensora do ecossistema rural, gera muitos postos de trabalho e um espectáculo só possível porque nele é introduzido o toiro de raça brava, combativo, que permite o toureio. Tauromaquia que possibilita um espectáculo à porta fechada com a assistência que paga o ingresso, portanto, os impostos. Os diversos impostos nos quais se destaca o IVA, que agora será aumentado da taxa de 6% para 23% segundo versão preliminar do Orçamento de Estado para 2020 apresentado pelo Governo, com o apoio dos Partidos Políticos conotados contra a tauromaquia como é o caso de parte dos deputados do Partido Socialista, do Bloco de Esquerda e o Partido dos Animais e da Natureza.
Provavelmente este assunto do aumento do IVA para as touradas será debatido na especialidade no Parlamento e certamente haverá um número significativo de deputados que defenderá a taxa mínima para esse espectáculo tutelado pelo Ministério da Cultura, não obstante a respectiva Ministra não o defender.
A palavra “vergonha” tem sido muito utilizada ao longo dos anos na Assembleia da República, nomeadamente pelo seu actual Presidente nos tempos em que era deputado da oposição nas discussões parlamentares e para manifestar alguma indignação. Palavra que se adapta perfeitamente à cedência do Governo face aos Partidos anti-taurinos que têm assento na Assembleia da República – uma vergonha!
No sábado, dia 14 de Dezembro de 2019, realizou-se no Monte das Flores um almoço onde num bom convívio de várias dezenas de amigos se sinalizou o final de mais uma época – a 57ª. – de cinquenta e seis anos consecutivos de actuações do Grupo de Forcados Amadores de Évora.
Um Grupo de Forcados Amadores é constituído pelos forcados actuais, pelos amigos e pelos forcados antigos e exactamente por esta ordem, porque como se sabe nem todos os antigos forcados são amigos do Grupo a que pertenceram.
Assim sendo, e tendo o Grupo por base os forcados actuais tem como suporte os amigos e se nesses amigos estiverem antigos forcados é, sempre, um conforto para o Cabo.
Qualquer forcado deixa o seu nome no historial do Grupo. Todos os Cabos deixam o seu nome não só no Grupo mas também na história da tauromaquia portuguesa e essa também fica enriquecida com os nomes de alguns forcados que se distinguiram nos seus Grupos.
Tal como em outros Grupos, os Amadores de Évora também tiveram diversos elementos que foram grandes forcados e cujos nomes ficarão gravados para sempre na memória dos aficionados e no historial da mais portuguesa manifestação tauromáquica que é a Pega.
Neste final de época de 2019 é de elementar justiça fazer-se referência a um forcado de excepção, que vestiu pela primeira vez a jaqueta do Grupo de Forcados Amadores de Évora em 14 de Abril de 2001 e que tem pegado toiros consecutivamente durante estes 18 anos: Manuel Gomes Crespo Rovisco Pais – um Senhor Forcado!
Nesta foto da Tertúlia Tauromáquica Eborense, na Pousada dos Loios em Évora em Dezembro de 2012, há 7 anos, estava a jantar ao lado de três amigos que já partiram: Joaquim Serrão Fialho, João Bonneville Franco e João Barahona Núncio.
No jantar mensal da Tertúlia Tauromáquica Eborense, que se realizou na noite de 2 de Dezembro na Pousada dos Loios, foi atribuído à Ganadaria Murteira Grave o prémio correspondente ao motivo taurino de maior interesse na temporada de 2019 na Arena d’Évora.
Nico Mexia de Almeida, cuidador da Tertúlia, apresentou uma cuidadosa listagem de aspectos taurinos relacionados com todas as corridas desta temporada, que foram analisados pelos elementos presentes tendo chegado a acordo e por maioria que o prémio deverá ser atribuído à ganadaria que este ano comemorou o 75º aniversário e por ter apresentado no último Concurso de Ganadarias de Évora o toiro “Gravato” que foi considerado o mais bravo de uma corrida onde a bravura se destacou em 4 dos 6 toiros corridos mas com destaque para o de Murteira Grave.
Foi como habitualmente um jantar de aficionados, de verdadeira tertúlia, que decorreu muito bem e com a satisfação de ter sido analisada a boa temporada de 2019 em Évora da responsabilidade de uma empresa interessada em posicionar bem alto a tauromaquia portuguesa nesta Praça alentejana.