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Partebilhas

O conteúdo deste blogue é da responsabilidade de MANUEL PERALTA GODINHO E CUNHA e pode ser reproduzido noutros sítios que não pertençam ao autor porque o importante é a divulgação da tauromaquia.

O conteúdo deste blogue é da responsabilidade de MANUEL PERALTA GODINHO E CUNHA e pode ser reproduzido noutros sítios que não pertençam ao autor porque o importante é a divulgação da tauromaquia.

Eu próprio

André Ventura-Jan.2021.png

Há uns tempos os comentadores das rádios e televisões referiam-se ao novo Partido Chega como sendo qualquer coisa de gente que se juntava a dizer umas coisas, gente anti-democrática, pró-fascista, reaccionária, bolorenta e que portanto não duraria muito.

Previsões políticas não sei fazer, mas sempre me pareceram essas conversas – mais ou menos enviesadas de esquerda – como uma posição muito aligeirada de quem acha que sabe tudo e que não percebe que um tal movimento político poderia também captar, logo nas primeiras eleições onde estivesse presente, os votos dos contestatários do sistema político que tem permitido enormes corrupções do poder. Pensei que assim fosse, penso que assim é e sei de uma pessoa que votou nesse sentido: eu próprio.

Também me pareceu mal o Partido Socialista, que suporta o governo, ter acedido à imposição de um outro Partido no sentido de prejudicar a tauromaquia fazendo aprovar uma lei que não autoriza as crianças a assistir às touradas, que são e sempre foram em Portugal um espectáculo onde se vai com a família e que agora o governo pretende alterar a situação impondo que devem ser afastados das praças de toiros em dias de festejos taurinos os jovens menores de 18 anos, embora tal não constasse no seu programa eleitoral.

O Partido Socialista a troco de apoio favorável do PAN, acedeu a uma imposição animalista e sem ter em conta que há muito mais aficionados à tauromaquia do que a soma dos votantes desse Partido a que recorreu para o tal arranjo parlamentar. E na primeira oportunidade eleitoral sei que muitos aficionados assim pensaram e tenho a certeza que pelo menos  um votou no candidato André Ventura, por ser exactamente ele que se insurgiu no Parlamento contra a tal lei que proíbe as crianças de verem um espectáculo tauromáquico que gostam: eu próprio.

Ontem num daqueles programas de debate de ideias transmitido à noite  numa das televisões e onde se falou das ultimas eleições para a Presidência da República, um dos intervenientes – Luís Pedro Nunes – referiu-se exactamente ao efeito dessa proibição tauromáquica como catalisadora de algum eleitorado para o candidato André Ventura que somou mais de meio milhão de votos e ficou em terceiro lugar, para espanto dos comentadores que há uns anos, há uns meses, há uns dias, o consideravam sem qualquer hipótese de obter uma votação significativa, num Partido condenado a desaparecer e que apelidam de extrema-direita, portanto do seu entender fora do baralho das esquerdas que tanto admiram.

Depois de ter visto esse programa chamado de “Eixo do Mal” admito que alguns aficionados tenham concordado com a intervenção de Luís Pedro Nunes ao referir que a defesa da tauromaquia na Assembleia da República protagonizada por André Ventura lhe tenha trazido votos e que houve aficionados que votaram na sua candidatura exactamente por esse facto. Sei de um: eu próprio.

                                                                                                                                                   Manuel Peralta Godinho e Cunha

 

Um convidado de honra

TTEborense-Jan.2021.png

Os aficionados em geral gostam de se reunir e falar de assuntos tauromáquicos em troca de opiniões de tertúlia e só na troca dessas opiniões esses aficionados adquirem o significado do que ao longo dos anos forem verificando nas arenas e a sua “aficion” se foi materializando numa arrumação de ideias.

Foi isso que Joaquim Tapada, convidado de honra da Tertúlia Tauromáquica Eborense, quis transmitir numa agradável conversa de testemunho de muitos anos a ver, falar e escrever sobre toiros e todo o ambiente taurino.

Foi Joaquim Tapada o primeiro convidado desta Tertúlia no ano de 2021. O ano seguinte ao do início do vírus chinês que está a destruir a economia do mundo e muito naturalmente a afectar a tauromaquia.

Mas os aficionados gostam de conversar sobre assuntos taurinos e abordarem esses temas. É isso o que a Tertúlia Tauromáquica Eborense faz há mais de 20 anos, sempre com convidados de excelência, como foi ocaso do veteraníssimo Joaquim Tapada que nos deu, em Évora, o especial prazer da sua companhia neste frio mês de Janeiro, no início de um segundo ano muito difícil para as lides taurinas.

Manuel Peralta Godinho e Cunha

 

--Na foto. Zeca Pereira, Joaquiim Tapada, Nico Mexia de Almeida (cuidador da Tertúlia) e Simão Nunes Comenda

 

Emblema da Tertúlia Tauromáquica Eborense.png

 

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