O conteúdo deste blogue é da responsabilidade de MANUEL PERALTA GODINHO E CUNHA e pode ser reproduzido noutros sítios que não pertençam ao autor porque o importante é a divulgação da tauromaquia.
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Um grito de “VIVA ESPAÑA!” no Palácio de Vistalegre, durante as corridas de Santo Isidro, é bonito e faz recordar que a corrida de toiros faz parte cultura tradicional ibérica, que se deve preservar e que têm que se unir os aficionados contra as ideias animalistas que têm sido conduzidas num ataque à tauromaquia.
Como bonito é escutar o Hino Nacional de Espanha – a Marcha Real – durante o “paseíllo”, como têm acontecido em Vistalegre nesta temporada de 2021.
Vários gritos de alguém que gosta de se ouvir e repetir são impróprios e por vezes demonstram uma falta de respeito por uma arte que se está a desenvolver na arena e que necessita de silêncio.
Manuel Peralta Godinho e Cunha
--Na foto o matador Juan Ortega na arena de Vistalegre em 22.05.2021
O peruano Mario Vargas Llosa, escritor, jornalista e professor universitário recebeu em 2010 o Prémio Nobel de Literatura.
Em Espanha o Rei Juan Carlos I concedeu-lhe o título hereditário de “Marquês de Vargas Llosa”.
Defensor da tauromaquia e aficionado taurino, a sua presença é notada com frequência nas praças de toiros, como aconteceu hoje – 21 de Maio de 2021 – no Palácio de Vistalegre, onde o matador Andrés Roca Rey lhe brindou a lide do seu primeiro toiro.
A corrida que se realizou em 19.05.2021 no Palácio de Vistalegre em Madrid ficou caracterizada por duas colhidas: a do bandarilheiro Juan José Fernandez, no primeiro toiro (Vegahermosa) e a do matador Pablo Aguado quando entrou a matar o último toiro (Nuñez del Cuvillo).
Ficou na memória a faena de Roca Rey no seu segundo, tendo sido premiado com duas orelhas do toiro. Roca Rey é um senhor toureiro!
Para quem viu a transmissão no Canal Toros não passou despercebida a entrevista que fizeram a Isabel Díaz Ayuso, presidente da Comunidade de Madrid, que mais uma vez defendeu a tauromaquia como fazendo parte da cultura ibérica. Assim se defende a tradição popular!
Quão distantes estão os actuais governantes em Portugal que curvam a cerviz ao Partido dos Animais na mira de se manterem a qualquer custo no poder.
Ver El Fandi a bandarilhar é um privilégio para qualquer aficionado e foi esse privilégio que os aficionados tiveram, os que assistiram à corrida de hoje, 18 de Maio de 2021, no Palácio de Vistalegre em Madrid.
Mas os outros aficionados que assistiram pela televisão, pelo Canal Toros, talvez tenham visto melhor, porque a realização televisiva a cargo destes excelentes profissionais consegue mostrar, por diversas vezes, por ângulos diferentes, imagens de uma beleza excepcional.
David Fandila “El Fandi” usa as bandarilhas com as cores na sua cidade – Granada – coloridas com vermelho e verde, sempre ou quase sempre, o que é uma homenagem à sua terra, uma terra tão aficionada.
Isabel Díaz Ayuso reforçou a posição do “Partido Popular” no executivo regional de Madrid e conseguiu que Pablo Iglesias, do Partido esquerdista “Podemos”, anunciasse que se vai dedicar a outra actividade e deixa a política.
O esquerdista Pablo Iglesias disse durante a campanha eleitoral que retiraria todas as ajudas públicas à tauromaquia e que encerraria o Centro de Assuntos Taurinos de Madrid caso ganhasse estas eleições.
Assim, com Pablo Iglesias, os anti-taurinos perderam. E Iglesias chegou agora à conclusão que “não é uma figura política que possa contribuir paramelhorar” e disse também: “Deixo todos os meus cargos, deixo a política.”
Muito diferente a vencedora Isabel Díaz Ayuso, uma respeitadora da cultura espanhola e aficionada tauromáquica.
Assim, com Isabel Ayuso, a tauromaquia ganhou.
É dela a frase: «Defiendo los toros porque son la expresión de la libertad y censuro el intento de prohibirlos»
Em Portugal alguns políticos são exactamente o inverso, como o actual Presidente da Câmara de Lisboa, Fernando Medina, que num excesso de zelo contra os aficionados tauromáquicos, até mandou retirar os símbolos taurinos nas ruas de Lisboa de indicação rodoviária para o Campo Pequeno.
Pensa ele que assim atrai os votos dos animalistas que são e sempre foram em número inferior aos espectadores taurinos.
Outros socialistas, com outra elevação, que também foram Presidentes da Câmara de Lisboa não tomaram atitudes contra a tauromaquia, como foi o caso de Jorge Sampaio e João Soares que sempre a apoiaram.
Portanto a tauromaquia não é um problema entre a esquerda e a direita eleitoral, porque é transversal aos Partidos Políticos. Em Portugal, com excepção do Bloco de Esquerda e do Partido dos Animais e da Natureza (PAN), há certamente eleitores interessados na tauromaquia em todas as facções políticas, porque esta faz parte da cultura tradicional portuguesa.