O conteúdo deste blogue é da responsabilidade de MANUEL PERALTA GODINHO E CUNHA e pode ser reproduzido noutros sítios que não pertençam ao autor porque o importante é a divulgação da tauromaquia.
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A ganadaria de bravo tem, como é evidente, um forte contributo para a manutenção do ecossistema, com espaços de grande biodiversidade, mas também dois contributos importantes na prevenção dos fogos:
-- A limpeza dos terrenos pelo pastoreio.
--O medo dos incendiários em se assomarem próximo das vacas e dos toiros.
Quando alguém recomenda que os concelhos de Alenquer, Arruda dos Vinhos, Caldas da Rainha, Nazaré, Pombal, Sobral de Monte Agraço e Tomar, devem retirar a “tauromaquia” na proposta para a Região de Leiria a “Capital Europeia da Cultura em 2027” com a argumentação de que “os municípios não refiram quaisquer actividades em torno da celebração ou evocação da tradição tauromáquica, porque as chamadas touradas e outros espectáculos congéneres serem na actualidade rejeitadas por parte significativa da opinião pública e viva condenação por parte de organizações cívicas e de defesa dos direitos dos animais”, só demonstra incoerência, porque a “tradição tauromáquica” está nesses concelhos perfeitamente arreigada há imensos anos e faz parte e está inserida nos moldes próprios na cultura tradicional portuguesa e é uma diferenciação de outras culturas europeias. Diferenciação que deve ser destacada e não escondida.
Gostaria de aqui recordar uma frase do Dr. José Veiga Maltez, Presidente da Câmara Municipal da Golegã:
“A tradição não é uma veleidade passadista, mas sim, uma experiência através das gerações que nos precederam".
Há manifestações e manifestações, quero dizer que o direito à indignação deve ser e é um motivo das populações fazerem chegar mais longe o que lhes parece ser um abuso e por isso serem ouvidas, aproveitando os meios de comunicação para lhes fazerem eco.
Porém quando há opção dessas mesmas populações não seguirem ou aderirem a determinada ideia, sugestão ou caminho, não parece haver necessidade de manifestações. Quem quer vai, quem não quer fica.
Isto a propósito de manifestações perfeitamente evitáveis e que parece terem sido promovidas por fundamentalistas mais com a intenção ou vaga hipótese de aparecerem nas televisões a gritar, apitar e saltar. Como é o caso de quem se quer manifestar publicamente contra uma vacina ou contra um determinado espectáculo realizado à porta fechada e cuja entrada é paga.
Quem não quer ser vacinado, não é e ninguém o obriga.
Quem não quiser ver uma tourada, não compra o bilhete.
Parece ser simples.
Mas há sempre os que não querem e a querer recomendar aos outros para não quererem também. Esses têm atitudes pouco tolerantes, obstinações anti-sociais e muito monolíticas.