O conteúdo deste blogue é da responsabilidade de MANUEL PERALTA GODINHO E CUNHA e pode ser reproduzido noutros sítios que não pertençam ao autor porque o importante é a divulgação da tauromaquia.
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Antonio Ferrera anunciou que vai lidar este ano 6 toiros de Miura na Praça de Pamplona e que os seus honorários serão a favor da Casa da Misericórdia de Pamplona.
Uma excelente notícia que marcará os 100 anos da Praça de Pamplona.
Mais uma vez um taurino oferece o que ganha a uma instituição de beneficência.
Ontem em Sevilha, durante a lide do segundo toiro de Morante de la Puebla, a Infanta Elena de Borbón y Grecia – Duquesa de Lugo – levantou-se a agradecer e em respeito por alguém que na arena arriscava a vida e que resolveu brindar-lhe a lide e morte do toiro.
Numa corrida de toiros a pessoa a quem é brindada a lide deverá levantar-se para agradecer, mesmo que seja uma senhora e assim fez a Infanta.
Pena os outros dois matadores – Juan Ortega e Pablo Aguado – não lhe terem brindado também as lides de um seus dos toiros, porque a Infanta tem dado, tal como outros elementos da Casa Real, o seu apoio à Tauromaquia.
Apoio que os Presidentes da República de Portugal e de França não o têm demonstrado, apesar de nos seus países a tauromaquia fazer parte da cultura tradicional e das belas artes.
Morante de la Puebla não se esqueceu e bridou pela Espanha!
Poema que dediquei ao meu Amigo José Vilão, forcado dos Amadores de Évora e que se despediu, depois de pegar um toiro, na Praça de Beja em 10 de Agosto de 1996
O respeito dos aficionados em Las Ventas pelo desempenho meritório do matador Álvaro de la Calle, que substituiu Emílio de Justo – colhido no primeiro toiro – manifestou-se nos aplausos em todos os sectores da Monumental de Madrid, que presenciou o matador suplente a lidar, com valor e dignidade, cinco toiros de ganadarias diferentes.
Olé Álvaro de la Calle!
Manuel Peralta Godinho e Cunha
Depois de ter lidado 4 toiros, o veterano matador Álvaro de la Calle, recebeu o seu quinto toiro dessa tarde em “sorte gaiola”
Na noite de 4 de Abril de 2022 realizou-se em Évora, na Pousada dos Loios, o jantar mensal da Tertúlia Tauromáquica Eborense, tendo como convidado de honra o cronista taurino espanhol Domingo Delgado de la Cámara que deliciou os aficionados presentes com uma esclarecida dissertação sobre a lide dos toiros a pé num resumido e esclarecedor historial com a abordagem do toureio antigo, do toureio moderno e do toureio post-moderno, com destaque muito acentuado para essa enorme figura da tauromaquia que foi José Gómez Ortega “Joselito” – tragicamente colhido de morte, em 16 de Maio de 1920, com 25 anos de idade, na Praça de Toiros de Talavera de la Reina – e que revolucionou a arte de tourear, com uma profunda intuição de lide e o inicio dos passes em redondo, até então nunca vistos; com a sua enorme influência no apuramento das reses ao introduzir a lide de muleta nas “tentas” após a prova de bravura no cavalo do picador; também impulsionador da construção das grandes praças de toiros em Madrid, Barcelona e Sevilha.
Mas Domingo Delgado, além de se referir a esse período extraordinário dos tempos de Joselito e de Belmonte, não deixou de fazer comentários sérios sobre outras figuras do toureio que para ele são referências, com destaque a Manolete, mas também a Santiago Martin “El Viti”, Paco Camino e o irreverente Manuel Benitez “El Cordobés”, o magistral José Mari Manzanares o toureiro dos toureiros, o talentoso Paco Ogeda e terminando por se referir a José Tomás e a essa enorme figura do toureio actual que é José Antonio Morante Camacho “Morante de la Puebla .
Domingo Delgado também é um conhecedor da tauromaquia portuguesa e da evolução do toureio a cavalo, referindo-se a gerações de cavaleiros, com destaque a João Branco Núncio, a José Mestre Batista e João Moura, não obstante se referir também à necessidade de uma figura de prestígio que motive na actualidade o toureio em Portugal, onde a afluência às praças de toiros é muito motivada pela actuação dos grupos de forcados que, considera, ser de momento o suporte da tauromaquia no nosso país.
Foi um agradável jantar, onde na mesa de honra estavam também, além do cuidador da Tertúlia Tauromáquica Eborense Nico Mexia de Almeida, o ganadero Joaquim Grave e o representante da Protoiro Hélder Milheiro que também tiveram interessantes intervenções.
Durante as cortesias e na generalidade dos Grupos de Forcados, os mais novos dão a direita aos mais antigos sendo o primeiro da direita ocupado pelo cabo. Assim, dos elementos em cortesias, o forcado mais novo coloca-se à esquerda.
Esta posição em cortesias não tem nada a ver com o Regulamento Tauromáquico mas sim com uma antiga tradição.
Curiosamente, tal assim não aconteceu no Grupo de Forcados Amadores de Alcochete, como se pode verificar na foto da corrida que se realizou em 3 de Abril de 2022.