O conteúdo deste blogue é da responsabilidade de MANUEL PERALTA GODINHO E CUNHA e pode ser reproduzido noutros sítios que não pertençam ao autor porque o importante é a divulgação da tauromaquia.
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Hoje realizou-se uma corrida de toiros na bonita e bem cuidada Praça de Azpeitia – País Basco – que foi transmitida em directo pelo “Canal Toros” que assim vai mostrando a tauromaquia em outras regiões de Espanha, para além das grandes Feiras Taurinas de Sevilha, Madrid ou Pamplona.
A Praça de Azpeita é de terceira categoria mas gerida com muita “afición” e com detalhes taurinos muito interessantes, como é o caso das bandarilhas serem coloridas com as cores das divisas das respectivas ganadarias.
Muito próximo desta Praça de Toiros está situado o Convento das Servas de Maria onde, de algumas janelas, se pode ver a arena. Ora acontece que se abrem janelas do convento quando começa o “paseillo”a que algumas “monjas” assistem e depois as janelas são encerradas, provavelmente porque as “monjas” terão que cumprir as suas obrigações de culto e só se vêem novamente as janelas abertas, com estas especiais espectadoras, quase no final da corrida.
Na Península Ibérica e no sul de França os espectáculos de toiros sempre estiveram ligados à Igreja Católica e são muitos os festejos anuais com nomes religiosos, como é o caso da Feira Taurina de Azpeitia que é apadrinhada por Santo Inácio, de Pamplona por São Firmino, etc.
Portanto não há qualquer incompatibilidade entre a Igreja Católica e a tauromaquia e pode ver-se essa curiosa similaridade que João Marafuga faz no seu livro “Defesa da Festa Brava” donde retirei esta frase:
“Não haveria qualquer ofensa à Fé Cristã se víssemos na alma da Corrida de Toiros uma extensão do sacrifício de Jesus Cristo na Cruz.”
Assim, fazem as “monjas” muito bem em verem, lá de cima do Convento, alguns pormenores taurinos.
Apontamento taurino sobre a intervenção da “alcadesa de Santander” Gema Igual, aquando da apresentação das corridas da Feira de Santiago em 2022, demonstrando estar acima, muita acima, do que agora se considera “politicamente correcto”:
"Defendemos los toros por su tradición, por su arraigo, por su cultura y por el impacto económico que tienen en la ciudad de Santander durante su feria y sobre todo por ley que configura a la Tauromaquia como un patrimonio cultural digno de protección en todo el territorio nacional».
Nem mais!
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A Praça de Toiros de Santader em Espanha tem uma lotação superior a 10.000 espectadores e esteve praticamente cheia durante as corridas que se realizaram em 25 e 26 de Julho de 2022.
Porém, na rua esteve uma manifestação de 4 anti-taurinos que a comunicação social “politicamente correcta” fez referência e destacou nas notícias.
Hoje é voz corrente nos círculos políticos, analistas e comentadores, de que a PSP tem falta e efectivos e que, as grandes cidades, como Lisboa e Porto, têm falta de segurança em determinados locais e o aumento de distúrbios, vandalismo e violência é uma constante.
Mas há também locais, onde se reúnem milhares de pessoas para assistir aos espectáculos onde tudo decorre com civilidade. Refiro-me às corridas de toiros, onde a Polícia está em número reduzido e o público sereno e sabendo estar.
A excepção é a Monumental do Campo Pequeno, não pelos espectadores mas pelos exaltados animalistas anti-taurinos que estão no exterior, onde uma força policial tem que estar a tomar conta deles nas manifestações que fazem na proximidade da Praça.
Há países onde isto é evitado, como é o caso de França, onde os manifestantes têm que estar a dois quilómetros da Praça de Toiros e, como perdem o protagonismo e a possibilidade de apareceram nas fotografias, simplesmente desistiram.
É o que tem que fazer a Câmara Municipal de Lisboa e assim aproveitar os reduzidos efectivos policiais para tomarem posições em locais muito mais necessários.
Não é só em Portugal que se fazem alguns cartazes à pressa e sem ter o cuidado de completar as datas.
Este cartaz da Praça de Santander, terá um significado especial para muitos aficionados mas também para os toureiros que irão actuar, nomeadamente para Manuel Diosleguarde que receberá a alternativa de matador de toiros.
Porém, antes de se emoldurar será necessário acrescentar à mão – e para memória taurina futura – a data completa: 23 de Julho do ano de 2022.
Em 19 de Julho de 2022 na Câmara Municipal de Lisboa foi rejeitado, por maioria, um voto de protesto de um Partido Político anti-taurino e de residual expressão eleitoral, que pretendia acabar com os espectáculos tauromáquicos na capital do país.
Projecto mal estruturado, com falsidades históricas que poderia ter sido evitado para não se estar a perder tempo em votações desnecessárias e contra a cultura e tradições do povo de Lisboa.
Há que destacar, entre outras, as declarações em defesa da tauromaquia feitas pelos deputados municipais António Proa (PSD), Francisco Camacho (CDS) e Nuno Pardal (Chega).
Votaram contra a proposta 40 deputados.
Votaram a favor da proposta anti-taurina 24 deputados.
Houve 6 abstenções.
A tauromaquia saiu reforçada em Lisboa com os votos do PSD (16); PS (7); CDS (7); PCP (5); CH (3); AL (1) e PPM (1).
Ora aqui está um cartaz da responsabilidade da nova empresa da Praça de Toiros de Mérida, que muitos aficionados gostariam de guardar, nomeadamente os elementos do Grupo de Forcados Amadores de Alcochete que irão actuar do dia 3 de Setembro.
Cartaz de bom gosto e muito taurino.
Pena não estar visível o ano, que se pode acrescentar à mão: 2022