O conteúdo deste blogue é da responsabilidade de MANUEL PERALTA GODINHO E CUNHA e pode ser reproduzido noutros sítios que não pertençam ao autor porque o importante é a divulgação da tauromaquia.
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A Praça de Toiros de Marbella (Espanha) foi inaugurada em 11 de Junho de 1964.
Em Dezembro de 2019, o Ayuntamiento da Marbella iniciou as obras de reabilitação da Praça com o objectivo de a converter num espaço destinado à celebração de outros eventos.
Em 8 de Junho de 2024 será reaberta a Praça de Toiros, depois da contribuição de um grupo de aficionados, com uma corrida das seguintes ganadarias, que irá comemorar os 60 anos da Praça: Juan Pedro Domecq, Carlos Núñez, Garcigrande, Santiago Domecq e Freixo e Álvaro Núñez. Estão anunciados os seguintes matadores: Morante de La Puebla, José María Manzanares Andrés Roca Rey.
Na corrida Concurso de Ganadarias que se realizou em Évora, em 19 de Maio de 2024, o segundo toiro da ordem – da ganadaria espanhola de Adolfo Martín – para o Grupo de Forcados Amadores de Évora, foi destinado pelo cabo para ser pegado de cernelha, tendo havido diversas tentativas e quando o cernelheiro estava a ser colhido, saltou à arena Francisco Godinho, do Grupo de Forcados Amadores de Montemor, que rabejou o toiro com eficiência, evitando males maiores.
Os acordes do Hino da Maria da Fonte fazem parte da tradição e dos rituais das corridas de toiros em Portugal e a banda da música deve manter essa tradição, que não deve estar ao critério do maestro.
Repito: não deve estar ao critério do maestro!
Tal não aconteceu hoje na Corrida Concurso de Ganadarias, como já se repetiu na Arena d’Évora em corridas anteriores com esta mesma banda da música.
Sobre este assunto faço minhas as palavras do meu Amigo e grande aficionado coronel José Henriques:
“Acho que deve tocar. Até porque, a razão ancestral de se tocar dos acordes da Maria da Fonte, é para dizer ao Presidente da Corrida, logo que ele entra, que quem manda no espectáculo é o povo que assiste e paga. E isto começou ainda em tempo da Senhora Dona Maria II, ilustríssima Rainha de Portugal, quando as Corridas de Toiros proibidas pela Constituição de 1838, elaborada pelos Setembristas, a esquerda de então, voltaram a ser autorizadas para evitar uma gravíssima alteração de Ordem Pública no País.”
Ora bem…
Manuel Peralta Godinho e Cunha
Maio de 2024
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No reinado de Dona Maria II, durante o consulado do ministro Passos Manoel , da esquerda liberal do movimento “vintista” e líder dos “setembrista”, as corridas de toiros foram proibidas no reino. Proibição que durou 9 meses e abolida por determinaçãopopular. Quando voltaram a ser permitidas, ouve-se o Hino da Maria da Fonte nas praças de toiros – quando entra o director da corrida – como expressão da vontade popular e contra os anti-taurinos.
Na corrida que se realizou em 17 de Maio de 2024 na Praça de Toiros de Las Ventas, em Madrid, o matador Miguel Ángel Perera brindou a lide e morte do seu segundo toiro a Alberto Núñez Feijóo, presidente do Partido Popular.
No historial da tauromaquia constam diversos toureiros que perderam as suas vidas nas arenas. Porém há uma data que simboliza o luto de todos: 16 de Maio de 1920, quando José Gomez Ortega “Joselito” foi colhido de morte na Praça de Toiros de Talavera de La Raina (Toledo) Assim, quando há corridas de toiros no dia 16 de Maio, é tradição os toureiros fazerem o “paseíllo” descobertos e com a “montera” na mão em sinal de luto. Uma tradição que não se deveria perder.
Na fotografia: O matador mexicano Ernesto Javier “El Calita” a benzer-se antes da saída do primeiro toiro de Baltazar Ibán, na corrida em Las Ventas, em Madrid, na tarde de 12 de maio de 2024.
Na corrida de Baltazar Ibán, que se realizou em Madrid na Praça de Las Ventas em 12 de Maio de 2024, quando saiu o terceiro toiro da ordem para o matador Álvaro Alarcón, o público assistiu a uma excelente “sorte de varas” protagonizada pelo picador Juan Francisco Peña. Petição para a terceira vara, não autorizada pelo Presidente da Corrida.