O conteúdo deste blogue é da responsabilidade de MANUEL PERALTA GODINHO E CUNHA e pode ser reproduzido noutros sítios que não pertençam ao autor porque o importante é a divulgação da tauromaquia.
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No toureio a pé ao uso de Espanha, há matadores que lidam qualquer toiro com valentia, intrepidez e denodo. Alguns até bandarilham.
Há, porém, alguns, num outro estilo de toureio, também arrojado, mas mais artista, que não toureiam tudo o que aparecer, mas sim o toiro que lhes permite luzimento dentro de um critério artístico a que é chamado “toureio de aroma”. Desta forma destacaram-se, entre outros, Curro Romero, Rafael de Paula, Morante de la Puebla, Curro Díaz e Juan Ortega.
A falta de sentir e saber taurino permite a muitos espectadores das praças de toiros em Portugal estarem constantemente levantados, deslocando-se entre os que estão sentados e a querer ver a corrida.
No espectáculo de toiros deve haver compostura e saber fazer silêncio.
A corrida de toiros é um espectáculo sério e não deve ser um desfile de vaidades; de gente que só está bem a beber cerveja; que incomoda os outros a querer se mostrar; que grita a pedir música; que assobia sem saber por quê…
Na corrida de toiros o silêncio é o mais importante. O silêncio de espectativa. O silêncio de ansiedade. O silêncio de apreciação.
Os aplausos são depois do silêncio, quando esse silêncio não é continuado por indiferença e reprovação.
"La fiesta de los toros representa una forma de alimento espiritual y emotivo tan intenso y enriquecedor como un concierto de Beethoven, una comedia de Shakespeare o un poema de Vallejo".