A vida a suplantar a morte
A tauromaquia é uma arte de carácter universal, referenciada por pintores, músicos, escultores e escritores como Goya, Sorolla, Picasso, Orson Welles, Ramalho Ortigão, Góngora, Quecedo, Mariano Benlliure, Lorca, Alberti, Vargas Llosa, Hemingway, Ortega y Gasset e tantos outros.
Na imagem o registo fotográfico de um momento maior da tauromaquia de Espanha: o sinal, cor de laranja, da concessão do perdão da morte na arena do toiro que foi lidado e demonstrou a bravura suficiente para regressar ao campo.
Um aspecto a que os detractores da corrida de toiros não fazem referência. Um aspecto da vida a suplantar a morte que não deve ser desconhecido, mas sim enaltecido por todos. Momento que demonstra a elevação do conceito dos aficionados tauromáquicos à bravura do toiro.
Os anti-taurinos também não referem que o toiro bravo é o guardião do espaço de mais de 550.000 hectares e que permite a conservação de um dos ecossistemas da Europa, de uma Europa dão degradada pela poluição, pela desertificação e pela erosão, onde presentemente mais de 52 milhões de hectares de terra estão em risco (Diário de Notícias de 29.04.2005).
A imagem aqui exposta assinala o indulto do toiro “Arrojado” da ganadaria de Núnez del Cuvillo na Real Maestranza de Caballeria de Sevilla em 30 de Maio de 2011.
Manuel Peralta Godinho e Cunha