O conteúdo deste blogue é da responsabilidade de MANUEL PERALTA GODINHO E CUNHA e pode ser reproduzido noutros sítios que não pertençam ao autor porque o importante é a divulgação da tauromaquia.
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A antiguidade de um Grupo de Forcados tem a ver com a sua permanência ao longo dos anos em contínuas actuações e em épocas seguidas.
Tal tem acontecido ao Grupo de Forcados Amadores de Évora que de 1963 a 2017 actuou em todos os anos mantendo portanto a data da sua Fundação como data de Antiguidade: 11 de Agosto de 1963.
Este conceito parece estar esquecido em alguns Grupos que estiveram parados alguns anos e que querem fazer passar a ideia de que é igual pegar ou ver pegar toiros e que portanto acrescentam a um suposto historial anos de jaquetas nos armários, confundido o cheiro de naftalina com o das arenas.
Porém, o cheiro da naftalina nas jaquetas não conta, nem pode contar, não obstante a Associação Nacional de Grupos de Forcados (ANGF) saber isso perfeitamente – porque tem um estudo sobre o assunto, elaborado nos anos de 2006/08 sob a orientação de Tiago Prestes e com a colaboração de uma comissão constituída por antigos forcados que analisou todos os casos duvidosos – havendo um Relatório que só não foi divulgado publicamente porque a Associação assim não entendeu.
Porém, têm sido anunciadas antiguidades de Grupos que nem os próprios cabos saberão justificar porque há temporadas onde simplesmente não existiram e outras onde por qualquer motivo esses Grupos não tiveram elementos suficientes para pegar toiros durante mais de uma época. O Relatório está feito. A Associação deveria dar esse esclarecimento para se evitar o aparecimento de falsas informações de antiguidades publicitadas em cartazes de corridas de toiros.
Ora o historial de qualquer Grupo de Forcados só se faz nas arenas, não obstante no imaginário dos responsáveis desses Grupos o passado estar de tal modo esbatido que nem saberão explicar perfeitamente onde está o histórico, quem foram os cabos e os elementos que constituíram os Grupos em anos duvidosos e actuações inexistentes.
Assim e para que fique registado no que diz respeito ao Grupo de Forcados Amadores de Évora, desde 1963 e nestes 54 anos e sem interrupções os cabos foram os seguintes: João Nunes Patinhas, João Pedro Soares Oliveira, João Pedro Murteira Rosado, Bernardo Salgueiro Patinhas, António Vaz Freire Alfacinha e João Pedro Nunes Oliveira.
Pega de caras do Grupo de Forcados Amadores de Évora - Excelente foto do fotógrafo mexicano Carlos Cazalis