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Partebilhas

O conteúdo deste blogue é da responsabilidade de MANUEL PERALTA GODINHO E CUNHA e pode ser reproduzido noutros sítios que não pertençam ao autor porque o importante é a divulgação da tauromaquia.

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Leituras taurinas

Livro À Barbela!.jpg

A pega pode ser feita em qualquer largada, tenta, capea, festival ou corrida de toiros por alguns indivíduos que se juntam para o efeito, sem terem o mínimo de ética do forcado amador. É essa ética, esse saber estar com dignidade nos bons e maus momentos do grupo, dentro e fora da praça que ao cabo devem ser imputados, num verdadeiro grupo de forcados amadores. Quando o cabo mão sabe ou não consegue transmitir esses valores, algo se perde na tauromaquia portuguesa.

 

in “À Barlela!”

 

Sem a presença trágica a tourada seria também bela, mas onde os artistas se vestiriam num “faz de conta”. Ora o toureiro veste-se a rigor sabendo que pode ser a última vez. Tal não acontece no teatro ou na ópera, onde as cenas serão repetidas na sessão seguinte.

No toureio não há duas faenas iguais.

No toureio, igual é só o perigo de morte.

 

In “Arenas”

 

Livro Arenas.jpg

 

À barbela!

Livro À Barbela!.jpg

 

Livro À Barbela! – explicação da capa e contracapa:

  • A tira vertical, com as cores nacionais representa a defesa da corrida à portuguesa.
  • A cor do título do livro (fúcsia) é a mesma dos capotes de tourear.
  • As fotos, sendo de duas pegas à barbela não foram escolhidas ao acaso, mas com a ideia de demonstrar “a enorme importância do rabejador entrar a tempo”.
  •  
  • Na foto da capa (Évora - 1964) numa pega a um toiro bem difícil de ganadaria Passanha, nota-se que o rabejador – João Mário de Saldanha – conseguiu entrar antes das segundas ajudas e o seu contributo foi determinante para a boa realização da pega.
  •  
  • Na foto da contracapa (Vila Viçosa - 1980) nota-se que o toiro partiu as tábuas com o forcado da cara, fechado à barbela, não tendo acontecido o pior por mero acaso. Isso só ocorreu porque o rabejador não entrou a tempo (teoricamente antes das 3ªs ajudas) e o toiro conseguiu chegar à trincheira em linha recta por não estar rabejado.
  •  
  • Qualquer toiro tem enorme poder nos quartos traseiros – rins – e se for rabejado como deve ser, divide forças não se aplicando só a derrotar na cara mas tentando também atingir o rabejador, facilitando a pega.

 

Contra-capa À Barbela.jpg

 

Um forcado

Llivro João Patinhas.jpg

 

“(…)Em todas as gerações, os velhos toureiros e forcados contam que no seu tempo é que se realizaram grandes corridas e com enormes toiros, factos que na neblina das recordações nem sempre estão correctos e, muitas vezes, um pouco exagerados.

Um cartaz de uma antiga corrida pode não reflectir esse espectáculo, porque muitas vezes algum dos toureiros ou grupo de forcados foi substituído.

Também o historial de um grupo de forcados deve ser sério e espelhar de forma exacta o seu passado e os cabos devem ter um conhecimento, o mais exacto possível, do pretérito dos seus grupos. Nem sempre isso acontece e nalguns grupos a confusão histórica é tão grande que ninguém sabe ao certo o que se passou em determinados períodos. A intensão pode não ser desonesta porque, muitas vezes, os próprios intervenientes não se recordam bem do que se passou no seu tempo.”

in João Patinhas – Um Forcado

Livro editado pela Associação de Forcados Amadores de Évora

1ª. Edição - Novembro de 2008

2ª. Edição - Maio de 2009

Livro João Patinhas.jpg

 

Saber estar

Livro À Barbela!.jpg

 

 

(…) Todos os gestos e atitudes dos toureiros e forcados devem obedecer não só às boas maneiras, mas também à tradição tauromáquica.

E se recordarmos que alguns peões de brega ao darem a volta à arena, descobertos e com as “monteras” nas mãos, verificamos que também eles desconhecem, ou estão esquecidos, das regras.

O peão de brega, quando acompanha o cavaleiro na volta à arena, deve levar sempre a “montera” na cabeça, porque os aplausos não são para ele, mas sim para o cavaleiro. O peão de brega só deve descobrir-se quando tiver uma chamada especial e, aí sim, as palmas são para ele.

 

In “À Barbela!

Edição da Associação de Forcados Amadores de Évora

Junho de 2013

 

Cabo de Forcados

 

João Patinhas.tif

 

(…) quando se vulgarizou a pega, o grupo de forcados passou a ser constituído por oito elementos, mantendo-se as características militarizadas (dos antigos alabardeiros da Guarda Real). Ao chefe ou comandante do grupo continuou a chamar-se “cabo”, ao tarje chama-se farda e a “antiguidade dos forcados é respeitada. Durante as cortesias os forcados dão a direita ao cabo, formam por antiguidade e o último elemento que estiver formado à esquerda é o forcado mais novo.

A chefia do grupo deverá ser aceite por todos os elementos e só o cabo é que deve comandar e chamar a si todas as resoluções inerentes à admissão de novos forcados, acordo com empresários e deliberações relacionadas com a actuação do grupo e orientação das pegas.

O cabo não deve faltar no grupo, principalmente nos piores momentos. Só ele é que deve mandar. Ele deverá ser o garante dos valores do forcado amador e da defesa das tradições do seu grupo. Ele deve chamar a si a responsabilidade de tudo o que corra mal no grupo e dar ao grupo a melhor imagem, incutindo no espírito de todos os elementos – forcados actuais e antigos – que o colectivo está sempre por cima e primeiro de qualquer atitude individual.

Se o cabo for colhido ou na impossibilidade de estar presente, toma a chefia o forcado mais velho. Não o forcado que tiver mais idade, mas o mais antigo no grupo.

Contudo, a nomeação de novo cabo não terá a ver com a antiguidade mas com o reconhecimento do grupo pelas qualidades de um dos elementos e aceite pela maioria.

In “40 Anos do Grupo de Forcados Amadores de Évora (1963 – 2003)”

Edição da Associação de Forcados Amadores de Évora – Junho de 2003

Livro 40 Anos do Grupo de Forcados Amadores de Év

 

 

 

 

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