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O conteúdo deste blogue é da responsabilidade de MANUEL PERALTA GODINHO E CUNHA e pode ser reproduzido noutros sítios que não pertençam ao autor porque o importante é a divulgação da tauromaquia.

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Barrancos

Feira de Barrancos.png                                                                                                                                                                         

No começo deste século uns zelosos animalistas

Pseudo-folclóricos, anti-taurinos e quase turistas

Chegaram a Barrancos, mal encarados em excursões

Resolveram ir ao Alentejo fazer umas reclamações

De Lisboa e da outra banda, da Baixa da Banheira

Dos Estoris, de Chelas, da Buraca e da Ameixoeira

Vestidos a rigor, de luto carregado pelos animais

Porque não querem a morte dos toiros, esses tais

Sempre protegidos pelos guardas republicanos

Receosos e à devida distância dos alentejanos

Há meses queriam a proibição dos toiros de morte

Gemiam, esbracejavam, gritavam mas sem sorte

Para as televisões saltavam e faziam vários sinais

Em bicos dos pés noticiavam para todos os jornais

Reboliço de gentes diferentes na “Fêra de Barrancos”

Admirados com as discussões que faziam em Lisboa

Porque uns de lá diziam que a festa não era boa

 ---

Depois o decreto estragou o negócio e o movimento

Mandou matar os toiros mas em regime de excepção

Venda do vinho e do presunto passou mau momento

Saíram os zangados e os curiosos, parou a confusão

 

                         Manuel Peralta Godinho e Cunha

                         Setembro de 2022

 

Fêra de Barrancos

Vila de Barrancos.png

De 28 a 31 de Agosto de 2017 decorreram as tradicionais Festas de Barrancos, a tal vila aficionada, alentejana e encravada nas terras de Espanha, onde se realizam anualmente os tradicionais festejos e com toiros de morte.

O caso de Barrancos, tão falado no começo deste século com as televisões apontadas em directo, apesar de ter sido um caso de sempre, não é mais do que um festejo taurino, do povo, sem interesse empresarial, onde são lidados alguns novilhos e mortos a estoque em arena improvisada.

Na realidade a lide desses novilhos não é à espanhola nem à portuguesa, não existe a sorte de varas e as reses são estoqueados no final das lides, sendo a carne para o povo. Não obstante, é uma festa taurina com mais afinidades a Espanha do que a Portugal, porque os novilhos são lidados a pé e não a cavalo, são estoqueados e não são pegados. Em Barrancos não há a mais portuguesa manifestação tauromáquica: a pega.

Depois dos disparates pseudo-folclóricos de gentes de fora do Alentejo, antitaurinos, animalistas, veganos e assexuados, que em excursões se dirigiam a Barrancos para gritar e ofender o povo da vila, fazendo tristes figuras, querendo a abolição das touradas, devidamente protegidos pelos Guardas Republicanos que tinham que tomar conta deles, foram estas touradas consideradas legais, em regime de excepção desde 2002. Barrancos passou a ter toiros de morte!

Não se sabe se foi melhor para Barrancos, porque desapareceu a publicidade exagerada e gratuita das televisões, jornais e revistas, mais interessadas nas notícias toscas e grosseiras e que levavam a Barrancos gente muito admirada com as tradições daquela vila. Gente que depois deixou de ir.

Depois da legalização desse tipo de touradas, desmobilizaram-se os cronistas, entristeceram os animalistas, continuaram a empalidecer os vegetarianos, diminuíram as excursões e os barranquenhos mantiveram-se a fazer as suas ancestrais festas tradicionais – em honra de Nossa Senhora da Conceição padroeira da vila e também de Portugal – sem ouvir mais aquela gente de fora dizer o que eles tinham que fazer.

Viva a “Fêra de Barrancos”!

Cartel de Barrancos.jpg

 

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