O conteúdo deste blogue é da responsabilidade de MANUEL PERALTA GODINHO E CUNHA e pode ser reproduzido noutros sítios que não pertençam ao autor porque o importante é a divulgação da tauromaquia.
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Em 2 de Maio comemora-se em Madrid o Dia da Comunidade desta cidade que relembra o acto histórico do levantamento do povo da capital de Espanha contra a invasão francesa das tropas de Napoleão em 1808.
O acto oficial deste ano, com um programa diverso, foi presidido por Isabel Díaz Ayuso e foram condecoradas diversas figuras que se destacaram no desporto, na cultura e na solidariedade.
Durante a tarde realizou-se a tradicional corrida goyesca, na Praça de Toiros de Las Ventas, onde a presidente da Comunidade de Madrid, Isabel Díaz Ayuso esteve presente e foi brindada pelos toureiros. Brindes merecidos a quem, publicamente e sem complexos de estar politicamente correcta, defende a tauromaquia como cultura popular e tradicional dos povos da Ibéria.
Manuel Peralta Godinho e Cunha
Maio de 2025
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Na fotografia: o brinde do matador Álvaro Lorenzo a Isabel Díaz Ayuso.
Isabel Días Ayuso, presidente da Comunidade de Madrid, tem demonstrado enorme respeito pela tauromaquia e com a sua regular presença em diversas corridas de toiros manifesta o seu apoio à Festa. Na tarde de 30 de Setembro de 2023, aquando da sua despedida de matador de toiros na Praça de Madrid, El Juli brindou-lhe o seu primeiro toiro.
Bride emotivo, a que o público correspondeu aplaudindo de pé.
Quando o Rei Felipe VI de Espanha e a Presidente da Comunidade de Madrid, Isabel Díaz Ayuso, se fotografaram com os Trabalhadores da Praça de Las Ventas em 1 de Junho de 2022, na corrida de Beneficência, ficou demonstrada a importância do emprego que a Tauromaquia proporciona naquele local.
Isabel Díaz Ayuso reforçou a posição do “Partido Popular” no executivo regional de Madrid e conseguiu que Pablo Iglesias, do Partido esquerdista “Podemos”, anunciasse que se vai dedicar a outra actividade e deixa a política.
O esquerdista Pablo Iglesias disse durante a campanha eleitoral que retiraria todas as ajudas públicas à tauromaquia e que encerraria o Centro de Assuntos Taurinos de Madrid caso ganhasse estas eleições.
Assim, com Pablo Iglesias, os anti-taurinos perderam. E Iglesias chegou agora à conclusão que “não é uma figura política que possa contribuir paramelhorar” e disse também: “Deixo todos os meus cargos, deixo a política.”
Muito diferente a vencedora Isabel Díaz Ayuso, uma respeitadora da cultura espanhola e aficionada tauromáquica.
Assim, com Isabel Ayuso, a tauromaquia ganhou.
É dela a frase: «Defiendo los toros porque son la expresión de la libertad y censuro el intento de prohibirlos»
Em Portugal alguns políticos são exactamente o inverso, como o actual Presidente da Câmara de Lisboa, Fernando Medina, que num excesso de zelo contra os aficionados tauromáquicos, até mandou retirar os símbolos taurinos nas ruas de Lisboa de indicação rodoviária para o Campo Pequeno.
Pensa ele que assim atrai os votos dos animalistas que são e sempre foram em número inferior aos espectadores taurinos.
Outros socialistas, com outra elevação, que também foram Presidentes da Câmara de Lisboa não tomaram atitudes contra a tauromaquia, como foi o caso de Jorge Sampaio e João Soares que sempre a apoiaram.
Portanto a tauromaquia não é um problema entre a esquerda e a direita eleitoral, porque é transversal aos Partidos Políticos. Em Portugal, com excepção do Bloco de Esquerda e do Partido dos Animais e da Natureza (PAN), há certamente eleitores interessados na tauromaquia em todas as facções políticas, porque esta faz parte da cultura tradicional portuguesa.