O conteúdo deste blogue é da responsabilidade de MANUEL PERALTA GODINHO E CUNHA e pode ser reproduzido noutros sítios que não pertençam ao autor porque o importante é a divulgação da tauromaquia.
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Josechu Pérez de Mendoza foi o primeiro rejoneador a bandarilhar a duas mãos com o cavalo sem cabeçada.
Foi também o primeiro rejoneador a sair pela Porta do Príncipe da Praça de Toiros de Sevilha em 5 de Julho de 1958.
Porém essa saída em ombros não foi pacifica porque o Presidente da Corrida só queria conceder ao rejoneador uma orelha, o que seria um prémio menor para a memorável actuação culminada com a colocação de um colossal par de bandarilhas utilizando a montada sem cabeçada depois de uma enorme e valorosíssima lide a cavalo, onde a Real Maestranza quase vinha a baixo com o público num alvoroço pedindo o prémio de uma segunda orelha que parecia não ser consentida, até que Juan Belmonte – que estava no palco presidencial nas funções de assessor – gritou para o Presidente:
-- Aquí en Sevilla mando yo y a ése torero se merece la segunda!
Jesechu Perez de Mendoza recebeu a segunda orelha, que lhe abriu a “Puerta del Príncipe de la Real Maestranza de Caballería de Sevilla” e foi levado em ombros até ao Hotel Colón.
A cabeça do toiro “Napoleón”, da ganadaria de Guardiola Soto, está exposta na Praça de Toiros como recordação deste facto.
“No plano ético, o enfrentamento de um homem com o touro só se justifica se esse enfrentamento corresponder a um combate leal, em que a exposição do toureiro seja máxima, onde o risco seja máximo, as vantagens do touro sejam inequívocas, para daí partir para a superação e a submissão do seu oponente.”
David Leandro
"Toureio moderno e carregar a sorte"
Revista “Novo Burladero” – Abril 2017
O número de jornais, revistas e livros sobre temas taurinos reflecte o interesse dos aficionados sobre a tauromaquia em cada país.
A revista “Novo Burladero” que tem sido publicada com regularidade mensal ao longo dos anos é um baluarte na defesa da Festa. É importante, muito importante, que os aficionados o reconheçam e que as vendas sejam aumentadas demonstrando um vasto apoio dos aficionados à tauromaquia.
“La tauromaquia es una sínteses de las bellas artes (…) Además, creo que es un arte efímero; después, en la televisión, no es lo mismo: notas que el torero há echado un pasito atrás o que le han tocado la muleta.”
María Bollaín
Aficionada e conferencista taurina
María Bollaín em mais de 70 anos assistiu às corridas na Praça de Las Ventas, na primeira fila do sector 8, entre o sol e a sombra.
Desde sempre aficionada. Quando muito nova, com 12 anos e num colégio de freiras, lhe pediram uma redação, escreveu sobre Juan Belmonte.