O conteúdo deste blogue é da responsabilidade de MANUEL PERALTA GODINHO E CUNHA e pode ser reproduzido noutros sítios que não pertençam ao autor porque o importante é a divulgação da tauromaquia.
O conteúdo deste blogue é da responsabilidade de MANUEL PERALTA GODINHO E CUNHA e pode ser reproduzido noutros sítios que não pertençam ao autor porque o importante é a divulgação da tauromaquia.
Com a devida vénia se transcreve uma “Curta…ao Estribo” do considerado cronista taurino Ludgero Mendes, no seu “Ecos do burladero” no prestigiado CORREIO DO RIBATEJO de 10 de Fevereiro de 2023:
“Depois de todo o esforço efectuado pela Câmara Municipal de Mourão para que se realizassem os festivais de início da temporada na Praça de Toiros local, o seu presidente João Fortes, foi lamentavelmente ignorado por todos os intervenientes que actuaram a 1 e a 4 de Fevereiro nos primeiros espectáculos da temporada taurina portuguesa. Recorde-se que foi graças à intervenção do município que a Inspecção Geral das Actividades Culturais (IGAC) permitiu a realização dos espectáculos. Entre tantos toureiros e forcados que actuaram nos dois festivais nem um teve a amabilidade de fazer um brinde ao autarca, que assistiu a ambos os festejos. Num momento em que são cada vez menos os políticos que demonstram o seu apoio inequívoco à festa brava, esta é mais uma atitude que se lamenta…”
Durante a corrida de toiros que se realizou em 19 de Março de 2022 na Praça Monumental de Santarém, com cerca de 10.000 espectadores, destacava-se na trincheira um cartaz com a informação de que o jornal CORREIO DO RIBATEJO apoia a tauromaquia desde 1891.
É verdade!
Há que acrescentar, por ser de elementar justiça, que nas últimas décadas as crónicas taurinas de Ludgero Mendes têm sido publicadas todas as semanas, com uma regularidade impressionante neste semanário scalabitano, com isenção e grande saber. São essas crónicas um legado importantíssimo para quem desejar ter um conhecimento mais profundo do historial tauromáquico da capital do Ribatejo.
Na Biblioteca Municipal de Santarém, que tem um acervo apreciável de livros, revistas e jornais com temas tauromáquicos é possível consultar o CORREIO DO RIBATEJO desde a sua primeira edição.
Numa polémica pública e publicada, o rejoneador Diego Ventura fez umas observações pouco apropriadas ao cavaleiro tauromáquico João Moura.
Naturalmente que no semanário “Correio do Ribatejo” de hoje, 30 de Julho de 2021, nos “Ecos do Burladero”, com a assinatura de Ludgero Mendes e num belo artigo denominado “Quando estala o verniz”, faz-se alusão a este triste acontecimento entre dois excelentes interpretes da lide de toiros a cavalo e com o seguinte e oportuno pensamento final:
“Em tempos tão adversos para a Tauromaquia bom seria que as Figuras dessem bons exemplos de cultura e educação, em vez de municiar o argumentário primário dos anti-taurinos com atitudes pouco éticas e honrosas. Admiro e respeito Diego Ventura, como toureiro – apesar de não me rever completamente na sua ortodoxia taurina – mas, não posso tolerar atitudes como as que sugeriram esta nota.”
Manuel Peralta Godinho e Cunha
--Na foto João Moura na Arena d’Évora na tarde de 24 de Julho de 2021 onde teve mais um triunfo.
Não se sabe exactamente porquê, mas uma vez ou outra aparece alguém que pertenceu ao Grupo de Forcados Amadores do Ribatejo a invocar datas de antanho da sua Fundação como que a querer dizer que há alguma relação deste Grupo com outros anteriores que não tiveram relevância na tauromaquia e que também não tiveram continuidade.
A presunção é tanta que até alguém resolveu inventar um historial para o Grupo escrevendo na Wikipédia uma listagem de cabos, como se fosse um só Grupo e onde se tivesse verificado a passagem de cabo para cabo, quando se sabe que alguns só fizeram uma corrida… e ao longo das temporadas foram mais os anos em que a inexistência de Grupos de Forcados do Ribatejo foi total.
Claro que na Wikipedia cada um escreve o que quer, não precisando de provar nada.
Mas a prova real dos Grupos de Forcados é nas arenas e são essas provas que servem para se escrever o Historial de qualquer Grupo de Forcados.
Como escreveu e bem Ludgero Mendes nos “Ecos do Burladero”, em 30 de Outubro de 2020, no conceituado Correio do Ribatejo, que com a devida vénia transcrevemos e que cuja leitura recomendamos a quem se interessa por esta arte bem portuguesa de pegar toiros:
“O actual Grupo de Forcados Amadores do Ribatejo não necessita de remontar os seus primórdios ao ano de 1905 para salientar os seus méritos, individuais e colectivos, pois é em cada actuação que se consagra na arena a glória do grupo e dos seus forcados, e no caso vertente, os “Amadores do Ribatejo” têm dado muita boa conta de si, sendo no presente um dos Grupos mais conceituados”.
Está o semanário “Correio do Ribatejo” a comemorar os seus 125 anos de existência ao serviço da região de que Santarém é a capital.
Cento e vinte e cinco anos a informar os leitores das principais notícias do Ribatejo e onde esteve e está sempre presente a informação semanal sobre a tauromaquia, com um destaque importante nesse jornal, há muitos anos da responsabilidade de Ludgero Mendes.
Assim e no âmbito do programa comemorativo, na tarde de 25 de Junho de 2016 realizou-se uma conferência subordinada ao tema “A Tauromaquia em Santarém Através dos Tempos”, onde Ludgero Mendes abordou um vasto historial sobre diversos assuntos relacionados com as ganadarias, toureiros e forcados que actuaram nas Praças de Toiros de Santarém, bem como uma detalhada análise sobre as empresas e entidades que têm tido a responsabilidade de montar os espectáculos.
Excelente conferência. Uma aula sobre tauromaquia!
A parte final foi de autêntica tertúlia com numerosas intervenções e trocas de ideias entre os aficionados presentes, muito interessados em todos os temas.
Parabéns ao “Correio do Ribatejo” por mais esta iniciativa. Parabéns a Ludgero Mendes por tão esclarecida conferência.
Na foto, o director do jornal João Paulo Narciso e o cronista taurino Ludgero Mendes.