O conteúdo deste blogue é da responsabilidade de MANUEL PERALTA GODINHO E CUNHA e pode ser reproduzido noutros sítios que não pertençam ao autor porque o importante é a divulgação da tauromaquia.
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Madrid - Feira de Santo Isidro 2016 – Corrida da Imprensa
O matador Manuel Escribano brindou ontem a faena de um dos seus toiros a Cristina Cifuentes Cuencas, presidente da “Comunidad de Madrid”.
Depois a presidente foi entrevistada pelo Canal Toros e fez uma bela defesa à tauromaquia que foi transmitida em directo para todo o mundo taurino.
Assim se defende uma arte que faz parte da cultura ibérica e proporciona efeitos positivos na economia espanhola.
Nem todos os políticos têm essa coragem. Muitos têm medo de perder os votos dos anti-taurinos. Porém fazem mal as contas, porque os aficionados e os que gostam de assistir ao espectáculo de toiros são em número muito superior.
Os que brandam e gritam em bicos dos pés e que desejam a extinção das touradas, aflitos pelo sangue derramado pelos toiros, terão as suas razões, não obstante poucos deles saberem do que falam – porque nunca assistiram a uma corrida de toiros – e quase sempre estão indiferentes à aflição dos humanos ao seu lado, carenciados, doentes e pobres e muito mais desinteressados pelas crianças feridas, mal tratadas e abandonadas vítimas dos diversos conflitos mundiais.
Tal como se lamentou este mês o Papa Francisco, preocupado com “os que só sentem compaixão pelos animais e indiferença pelo vizinho”.
No toureio a pé, depois de terminar a faena, chega a hora da verdade, a “suerte de matar” – a sorte suprema – que é o culminar da lide e decisiva para atribuir os troféus ao lidador.
Porém, quando o toiro manifestou uma bravura excepcional durante a lide pode acontecer o público pedir o indulto da morte, acenando com lenços. Quando tal acontece em maioria e a faena foi boa, o director da corrida poderá conceder o indulto, fazendo sinal para a arena com um lenço de cor de laranja.
Nas praças de toiros de 1ª. não é muito frequente o indulto porque é utilizado um critério muito exigente.
A actual Praça de Toiros de Sevilha – La Real Maestranza de Caballería – foi construída em 1881 e até Abril de 2016 só teve 3 indultos:
12 de Outubro de 1965 – “Laborioso”, o novilho do marquês de Albaserrada, lidado pelo novilheiro Rafael Astola.
30 de Maio de 2011 – “Arrojado”, o toiro de Núnez del Cuvillo, lidado pelo matador José María Manzanares (José María Dols Samper)
13 de Abril de 2016 – “Cobradiezmos”, toiro de Victorino Martín, lidado pelo matador Manuel Escribano.
Provavelmente o INDULTO é o momento mais emocionante que acontece numa praça de toiros.