O conteúdo deste blogue é da responsabilidade de MANUEL PERALTA GODINHO E CUNHA e pode ser reproduzido noutros sítios que não pertençam ao autor porque o importante é a divulgação da tauromaquia.
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Pablo Hermoso de Mendoza, não é só um bom rejoneador, mas sim cavaleiro tauromáquico que em Portugal actuou muitas vezes, alternando com os melhores cavaleiros e a lidar ao estilo português, de frente e dando vantagem aos toiros.
Despediu-se na noite 5 de Setembro de 2024 da afición portuguesa na Praça Monumental do Campo Pequeno que é a Catedral do Toureio a Cavalo, depois de emocionante actuação saiu em ombros.
Não acontecia há algumas corridas! A Arena d’Évora teve hoje a honra de abertura com a Banda da Música a interpretar os acordes do “Hino da Maria da Fonte”, Hino que começou a ser tocado no reinado de Dona Maria II, quando foram restabelecidas as corridas que tinham sido suspensas durante nove meses pelo Partido Setembrista – a esquerda desses tempos – e essa música passou a ser um aviso aos anti-taurinos, numa manifestação de apoio à tauromaquia.
De aí em diante, os acordes do “Hino da Maria da Fonte” passaram a ser tocados em todas as Praças de Toiros de Portugal, quando entra o Director da Corrida – antes denominado Inteligente – por vontade popular e assim continuou durante a Primeira República, a Ditadura Militar, o Estado Novo e nesta Terceira República.
Porém, muito recentemente, nalgumas Praças de Toiros, a “Maria da Fonte” deixou de se fazer ouvir com a estranheza e desconfiança dos aficionados. Isso estava a acontecer em Évora e também em Montemor.
Mas parece que este assunto foi resolvido. Parabéns à Banda da Associação Filarmónica Liberalitas Júlia.
Um olé para o maestro António Alfaiate!
Manuel Peralta Godinho e Cunha
Julho de 2024
Pablo Hermoso, na despedida da Arena d’Évora, onde foi o grande triunfador
Na foto o momento da alternativa de rejoneador Guillermo Hermoso de Mendoza na Praça de Sevilha, em 5 de Maio de 2019, concedida por seu Pai.
Não ficaria mal – e até seria de boa educação – a jovem cavaleiro descobrir-se durante esse acto. Fê-lo depois, atrasado.
Quanto ao rejoneio em si, com os rojões de castigo e colocação de bandarilhas com os toiros parados, deixa muito a desejar. Rejoneio é uma coisa e toureio a cavalo é outra. O seu Pai – Pablo Hermoso – tem conseguido e bem as duas: rejoneio lá e toureio a cavalo cá.
O jovem Guillermo já está anunciado este ano para uma corrida em Évora. Como em Portugal é diferente e mais exigente do que Espanha, vamos aguardar como se comporta numa corrida à portuguesa. Mestre tem tido.
Quem lida toiros a cavalo, será reconhecido se estiver bem em Portugal. Em Espanha podem dar piruetas, voltas e reviravoltas, muitas habilidades com os cavalos, etc. Em Portugal terão que seguir as regras da cavalaria e sem rojões de castigo para parar os toiros.