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O conteúdo deste blogue é da responsabilidade de MANUEL PERALTA GODINHO E CUNHA e pode ser reproduzido noutros sítios que não pertençam ao autor porque o importante é a divulgação da tauromaquia.

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Grupos de Forcados denominados Amadores do Ribatejo

Salvaterra 25.07.2025.jpg                                                                                                                                                                   

No cartaz da corrida de toiros em Salvaterra de Magos de 25 de Julho de 2025, de homenagem à cavaleira Ana Batista, estava anunciado o Grupo de Forcados Amadores do Ribatejo como tendo 120 anos.

Os 120 anos dos Forcados do Ribatejo são mais a ver pegar toiros do que a pisar as arenas para realização da pega.

Vejamos: Em 1905 existiu um Grupo de Amadores do Ribatejo, comandado por Jayme Godinho e que se extinguiu em 1908.

Em 1943 outro grupo com o mesmo nome, comandado por Francisco Marques Cardoso Jr. que só actuou numa garraiada.

Em 1946 apareceu um outro Grupo, comandado por António Costa Santos. Grupo que não teve continuidade.

No período de 1955 a 1959, existiu um outro Grupo do Ribatejo, que teve como cabo Francisco Garcês Palha.

Em 1961, Armelim Ferreira comandou um Grupo do Ribatejo numa corrida que se realizou na Chamusca.

Em 1963 e 1964 apareceu um Grupo do Ribatejo, comandado por Manuel da Cruz. Grupo que foi também anunciado com o nome Borda dAgua.

Na realidade o Grupo que se apresentou em 1965, denominado Amadores do Ribatejo e comandado por Américo Chinita de Mira, teve alguma continuidade com os cabos Juliano Louceiro (1967/68); J. Parente d’Almeida (1969/1971): Rui Barreiros (1972/1980); Américo Chinita de Mira (1981/1982).

Um outro Grupo Amadores do Ribatejo, comandado por Luís Suspiro em 1987.

Também em 1987 regressa Rui Barreiros a comandar o Grupo do Ribatejo e até 1992. Depois o Grupo é comandado por Sérgio Lopes até 1994.

A partir de 1996 o Grupo foi comandado por Joaquim J. Penetra, João Machacaz, Pedro Espinheira…e tem continuidade.

É muita pretensão o Grupo querer ter alguma ligação ao Grupo de Amadores comandado por Jayme Godinho em 1905 e que depois deu origem ao Grupo de Forcados Amadores de Santarém. Mas, como diz o ditado popular: “Presunção e água benta, cada um toma a que quer”

Manuel Peralta Godinho e Cunha

 

 

Toiros de Morte

Toureiro.png

Em Portugal nunca houve uma tradição de toiros de morte não obstante algumas tentativas da sua regularização e manutenção em festas regionais sendo excepção o caso de Barrancos.

Assim, a União dos Criadores de Toiros de Lide, que teve Sede na vila da Golegã, apresentou em 1921 uma exposição ao Governo da República, pedindo que fosse permitida a lide à espanhola com toiros de morte nos últimos dois toiros de cada corrida. Essa pretensão não foi aceite.

Mais tarde, em 1930, uma Comissão de Senhoras acompanhadas por José Van-Zeller Pereira Palha e por Bernardo José da Costa de Sousa de Macedo (Mesquitella), foi recebida pelo Presidente do Ministério – general Domingos Augusto Alves da Costa Oliveira – que solicitou ao governo da Ditadura Nacional a criação, em Vila Franca de Xira, de uma zona exclusiva para a realização de corridas de toiros de morte, chamando à atenção do que se passava no sul de França, revertendo as receitas líquidas a favor da Assistência Nacional aos Tuberculosos. Apresentado o pedido ao Conselho de Ministros, não mereceu a sua aprovação.

Após a revolução de 25 de Abril de 1974 e na confusão completa de ideias e políticas que se seguiram no país, houve tentativas de se implementarem corridas de toiros de morte e com a sua realização em Vila Franca de Xira e Salvaterra de Magos onde, apesar de não terem sido anunciadas como tal, os toiros foram lidados a pé e estoqueados nessas arenas com a aceitação geral do público que encheu as respectivas Praças de Toiros.

 

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