O conteúdo deste blogue é da responsabilidade de MANUEL PERALTA GODINHO E CUNHA e pode ser reproduzido noutros sítios que não pertençam ao autor porque o importante é a divulgação da tauromaquia.
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Em 10 de Junho de 2024 realizou-se na Praça Monumental de Santarém uma corrida de toiros das ganadarias de Murteira Grave e de Álvaro Núnez, para os cavaleiros João Moura Jr. e João Ribeiro Telles; Forcados Amadores de Santarém e de Montemor; matador Andrés Roca Rey. Duarte Silva fez prova para bandarilheiro profissional.
Organização impecável da corrida da responsabilidade da Associação Sector 9.
Na fotografia: Pega de cernelha de Francisco Romão de Moura e José Dias de Almeida - Grupo de Forcados Amadores de Santarém - Praça de Toiros de Santarém - 18 de Junho de 1967
Corrida com toiros de José Manuel Andrade que se realizou em Santarém no dia 1 de Junho de 1969, para a despedida do cabo dos Amadores de Santarém Ricardo Rhodes Sérgio.
O forcado Mário Brilhante pegou de caras o quarto toiro e Ricardo Rhodes Sérgio entregou a jaqueta ao novo cabo José Manuel Souto Barreiros.
Actuaram os cavaleiros, Manuel Conde, José Mestre Batista, Luís Miguel da Veiga e Fernando Andrade Salgueiro.
Realizaram as pegas de caras os seguintes forcados: José Manuel Souto Barreiros, Fernando Mascarenhas Bravo, Tancredo Mascarenhas Pedroso, Mário Brilhante, Vasco Delgado e Manuel Pires de Lima.
Na fotografia: Ricardo Rhodes Sérgio, José Manuel Souto Barreiros e Mário Brilhante.
Hoje, 10 de Junho de 2023, houve corrida de toiros muito importante para o historial do Grupo de Forcados Amadores de Santarém porque foi o momento da mudança de cabo. Tendo João Grave entregue a chefia a Francisco Graciosa.
Lidaram-se toiros da ganadaria de António Raul Brito Paes, pelos cavaleiros António Ribeiro Telles, Pablo Hermoso de Mendoza e João Salgueiro da Costa.
Nas tradições da Corrida à Portuguesa, quando das cortesias os cavaleiros devem “fazer os quartos” e não aligeiradamente à espanhola, como hoje aconteceu.
Há tradições taurinas portuguesas que não se devem perder.
Sobre a corrida que se realizou na Praça de Santarém em 8 de Junho de 2003 foram escritas crónicas nos jornais “Correio da Manhã” e “Toiros e Cavalos” respectivamente assinadas pelos taurinos e saudosos críticos João Aranha e Eduardo Leonardo. Não obstante, nem um nem outro mencionaram os nomes dos forcados dos Grupos que, de caras, pegaram os toiros.
Porém, no livro “À Barbela!” – editado em Junho de 2013 – ficou complementada essa notícia, que aqui recordamos de uma corrida que se efectuou há cerca de 20 anos:
Como nem num, nem outro, destes cronistas fez referências aos forcados que executaram as pegas de caras, aproveitamos para deixar em “nota de rodapé” os nomes que foram esquecidos: Diogo Sepúlveda, João Canavarro e Tancredo Pedroso, pelos Amadores de Santarém, todos à primeira tentativa. Rodrigo Castelo, João Camejo (os dois à primeira tentativa) e Fernando Parente (à terceira tentativa) pelos Amadores do Aposento da Moita.
Destaque para João Camejo (4º. toiro ) e Tancredo Pedroso (5º. toiro) pela forma toureira como provocaram as investidas e receberam os toiros.
A pega é, presentemente, o suporte da corrida à portuguesa e o motivo de interesse de muitos jovens aficionados que pagam os bilhetes das nossas praças de toiros. O mínimo que os comentadores taurinos devem fazer nas suas crónicas é, pelo menos, darem a devida referência aos forcados que pegaram.
Nesta foto de 11 de Outubro de 1942, na Praça de Toiros de Santarém, onde se reconhecem os forcados Dom Fernando de Mascarenhas, Joaquim Abreu, José Abreu Alpoim, Francisco Estevam Torcato, António Paim dos Reis, António Mariano de Carvalho, Gabriel Barata, António Gomes de Abreu (cabo) e Ricardo Rhodes Sérgio, ouvindo, durante o intervalo, uma “marcha” que o maestro Manoel Canhão compôs em homenagem ao Grupo de Forcados Amadores de Santarém.
Em 25 de Junho de 2022, na Arena d’Évora, o Grupo de Forcados Amadores de Évora, comandado por João Pedro Nunes Oliveira, também ouviu e em sua honra, durante o intervalo da corrida, um “pasodoble” da autoria do maestro Luís Massano, executado pela Banda Municipal Mouranense.