O conteúdo deste blogue é da responsabilidade de MANUEL PERALTA GODINHO E CUNHA e pode ser reproduzido noutros sítios que não pertençam ao autor porque o importante é a divulgação da tauromaquia.
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A particularidade deste livro é a de ser o primeiro em todo o mundo sobre a figura de um forcado e o desejo de deixar mais um registo de um tema que é um símbolo nacional e que está muito relacionado com o Alentejo e as suas tradições: a PEGA que em Évora é vista na sua praça de toiros em silêncio, o tal silêncio que deve envolver o cite, o momento tão grande de um tempo tão curto desta arte bem portuguesa de pegar toiros e que João Patinhas tão bem dignificou.
in “João Patinhas – Um Forcado” 1ª. edição – Novembro de 2008
João Patinhas envergou com dignidade as jaquetas de três dos principais grupos de forcados amadores: de Santarém, de Montemor-o-Novo e de Évora e à Câmara Municipal de Santarém se deve a iniciativa desta 2ª. Edição, por o seu Presidente, Dr. Francisco Moita Flores, se ter interessado na sua divulgação no Dia de Portugal, que neste ano de 2009 tem as suas comemorações nesta cidade que é a capital do Ribatejo. Ribatejo que está habituado a ver os seus jovens bater as palmas aos toiros, que sabe que a pega é um símbolo nacional e que esta nos distingue das outras tauromaquias.
in “João Patinhas – Um Forcado” 2ª. edição – Maio de 2009
Dia de Corpo de Deus, feriado. Como habitualmente, realizou-se uma tourada na Praça de Toiros, conhecida como “Praça Velha, ao Campo de Fora de Vila” e nessa tarde foram corridos toiros da ganadaria da Excelentíssima Condessa da Junqueira, que os ofereceu para o efeito, porque o resultado líquido do espectáculo foi destinado ao Hospital de Jesus Cristo.
Segundo um jornal que se publicava na cidade de Santarém, “antes de começar a corrida, um toiro saltou a trincheira e a barreira, colheu diversos espectadores e assustou outros, forçou a divisória do sector do Sol, que era de ferro e arame, vindo a cair na trincheira e fracturado a espinha.”
Também o 7º. toiro, saltou para o público e houve muitos feridos. O jornal refere que o “Inteligente” António Cruz teve enorme serenidade porque “permaneceu sempre no seu posto, qual comandante de navio durante um naufrágio, tendo o toiro passado por ele sem reparar no seu vulto”.
Também o final foi muito conturbado, como ficou registado no mesmo jornal “À saída, uns mal-intencionados lembraram-se de gritar que fugira um toiro e isso deu motivo a novas e desordenadas correrias, a inúmeras quedas no Campo Sá da Bandeira e no Passeio da Rainha. Um estudante com medo atirou-se do muro de suporte, ficando muito contuso, a ponto de ir de carro para o hospital. Na Administração do Concelho ficaram depositados alguns objectos perdidos durante a fuga da Praça”.