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O conteúdo deste blogue é da responsabilidade de MANUEL PERALTA GODINHO E CUNHA e pode ser reproduzido noutros sítios que não pertençam ao autor porque o importante é a divulgação da tauromaquia.

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Toiros na “Mais Alentejo”

Revista Mais Alentejo.jpg

Hoje uma grande parte da comunicação social tem enorme receio de noticiar com regularidade acontecimentos taurinos e são muito raros os jornais que têm “coragem” para tal, sendo excepções o Diário do Sul. o Correio do Ribatejo e poucos mais.

Quase todos os outros jornais e revistas têm presentemente as direcções conotadas com Partidos Políticos que preferem não ser confrontadas com agrupamentos anti-taurinos e receiam opinar sobre o assunto, até porque são desconhecedoras de tudo o que seja relacionado com a tauromaquia.

Porém, a revista Mais Alentejo, que se publica em Beja e que agora comemora o seu vigésimo aniversário, resolveu e bem conceder espaço para um confronto de ideias sobre o tema tauromáquico, que é motivo de capa e como diz António Sancho, jornalista e director desta revista, “uns dos assuntos que, nos últimos anos, mais amores e ódios tem gerado junto dos portugueses”

Não querendo mostrar a sua opinião pessoal sobre este assunto que “guarda para si”, António Sancho, colocou em confronto, em debate de opiniões, o coordenador da Plataforma Basta Touradas e um ganadero alentejano conhecidíssimo pela sua afamada ganadaria na Herdade da Galeana  e um dos mais esclarecidos taurinos de Portugal.

São várias as opiniões dos dois entrevistados, onde se pode destacar uma, pelo menos, “curiosa” argumentação de Sérgio Caetano que afirma que “existem testemunhos de dopagem dos touros e cavalos. Em quase todas as praças fixas e nas desmontáveis são usados bastões eléctricos para forçar os touros a entrar na arena”...

De Joaquim Grave todas as suas respostas são interessantes, abalizadas e esclarecedoras, onde se encontra uma séria defesa da tauromaquia, mas onde também poderemos destacar um aspecto importantíssimo e aqui tão bem realçado:

“Os ganadeiros que criam o toiro bravo são herdeiros de um modelo de gestão baseado na tradição, num conhecimento moderno da exploração agrícola e um profundo respeito pelo meio ambiente, favorecendo a biodiversidade da flora e da fauna autóctones.”

Muito interessante a revista “Mais Alentejo” ter abordado o assunto tauromáquico, que pode ser apreciado por este confronto de ideias que não sendo suficiente para demover convicções pode servir para um esclarecimento inteligente.

Manuel Peralta Godinho e Cunha

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